Complicações fetais em gestações tardias

Autores

  • Thayro Van Der Maas do Bem
  • Thiago Schütte Sampaio
  • Denise L. M. Monteiro
  • Danielle B. Sodré Barmpas

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2014.12123

Resumo

Em virtude de mudanças sociais e no estilo de vida, a incidência de gestação tardia, em mulheres com mais de 35 anos, aumentou significativamente nas últimas décadas. Tal aumento contribuiu para taxas mais altas de complicações obstétricas e fetais. Foi realizada uma revisão crítica da literatura com o objetivo de avaliar a evidência disponível sobre a frequência das principais complicações gestacionais em gestações tardias, assim como possíveis explicações e controvérsias sobre o tema. A busca detalhada da literatura foi realizada incluindo as bases de dados: Medline (pelo PubMed), SciELO e LILACS. Os desfechos gestacionais e perinatais avaliados foram: idade gestacional no parto, baixo peso ao nascer (BPN < 2,5 kg), índice de Apgar < 7 no 1º e no 5º minutos, aumento na incidência de cesarianas e natimortalidade. Os resultados obtidos foram: idade gestacional no parto (< 37 sem = de 3,4 a 51,4%; > 42 sem = de 0,4 a 6,9%), natimortalidade (de zero a 3,2%), BPN (de zero a 26,8%), Apgar < 7 (1º minuto = de 5,6 a 22,9%; 5º minuto = de 0,9 a 5%), taxa de cesarianas (de 31,9 a 72,4%). O impacto relativo ao aumento da idade materna e doenças crônicas nos desfechos gestacionais requer mais pesquisas. Profissionais de saúde devem estar em alerta para as particularidades das gestações tardias a fim de identificar potenciais complicações a tempo. Uma equipe multiprofissional especializada deve estar disponível para garantir as necessidades específicas em termos de exames e internações. Desta forma, as gestações tardias podem ser conduzidas de maneira mais segura, reduzindo taxas de complicações e desfechos adversos maternos e perinatais.Descritores: Idade materna; Lactente; Baixo peso ao nascer; Índice de Apgar; Natimortalidade; Complicações na gravidez.

Descritores: Idade materna; Lactente; Baixo peso ao nascer; Índice de Apgar; Natimortalidade; Complicaçõesna gravidez.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2014;13(3):11-16

doi: 10.12957/rhupe.2014.12123

Biografia do Autor

Thayro Van Der Maas do Bem

Disciplina de Obstetrícia. Departamento Ginecologia/Obstetrícia. Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Teresópolis, RJ, Brasil.

 

 

Thiago Schütte Sampaio

Disciplina de Obstetrícia. Departamento Ginecologia/Obstetrícia. Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Teresópolis, RJ, Brasil.

Denise L. M. Monteiro

Disciplina de Obstetrícia. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Teresópolis, RJ, Brasil.Disciplina de Obstetrícia. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Danielle B. Sodré Barmpas

Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil

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Publicado

2014-07-29