Apresentação

Autores

  • Denise L. M. Monteiro Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Teresópolis, RJ, Brasil. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Alexandre J. B. Trajano Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Medicina. Universidade Unigranrio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2014.12122

Resumo

Conceber, gestar, parir e amamentar são condições normais e desejadas pela maioria das mulheres e, na maioria das vezes, evoluem sem qualquer comprometimento da saúde da mulher ou do concepto. Entretanto, a intercorrência de doenças, assim como complicações próprias da gravidez, podem levar às condições que são genericamente denominadas gestações de alto risco. Nesta edição da Revista HUPE são apresentados 12 artigos de revisão e atualização em que abordamos diversos aspectos da gestação de alto-risco.Na discussão destas doenças, é importante atentar para a relevância da condição de base, a sua interação com a gravidez (interferência da gravidez na evolução da doença e da doença na evolução da gravidez) e as peculiaridades e especificidades do tratamento durante o período gestacional.No que tange às doenças infecciosas, é discutida a associação de “Sífilis e gravidez”, circunstância que, a despeito da simplicidade e efetividade dos recursos diagnósticos e terapêuticos, ainda é um grande problema de saúde pública no Brasil. No capítulo “Infecção pelo HTLV-1/2 em gestantes brasileiras”, é apresentada uma condição ainda pouco conhecida em grande parte dos sistemas de saúde no Brasil.As grandes alterações hormonais verificadas na gravidez interagem com condições endocrinológicas, ilustradas nos capítulos “Diabetes e gravidez”, “Hipertireoidismo e gravidez” e “Obesidade na gestação”.Entre as doenças neoplásicas, são discutidos o “Câncer de Mama e gestação”, sobre a doença maligna que mais compromete a saúde da mulher, e a “Doença trofoblástica gestacional”, doença própria da gravidez, que apresenta formas benignas e malignas.Uma importante questão de natureza comportamental é apresentada no capítulo “Síndrome Alcoólica Fetal” que aborda a mais importante doença congênita capaz de ser prevenida.No capítulo “Fatores angiogênicos e antiangiogênicos – Importância clínica em obstetrícia”, é discutida a importância destes fatores na predição e diagnóstico diferencial da pré-eclâmpsia, a mais importante complicação clínica da gravidez.Qualquer que seja a condição de risco presente, além da avaliação do comprometimento do bem-estar materno, é importante investigar a vitalidade fetal. Nesse sentido, são apresentados três capítulos: “Complicações fetais em gestações tardias”, “Restrição de crescimento intrauterino” e “Estimativa do peso fetal pela ultrassonografia”, que discutem, em circunstâncias gerais e específicas, recursos propedêuticos que avaliam o bem-estar fetal.Por fim, agradecemos a todos os autores e colaboradores, acreditando que este volume da revista HUPE possa ser útil para obstetras e clínicos que se dedicam à gravidez de alto risco e à garantia das condições de saúde das gestantes e seus filhos.

Publicado

2014-07-29

Edição

Seção

Apresentação