Quedas em idosos e comorbidades clínicas

Autores

  • Daniele Lima Serviço de Geriatria. Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Vania Cezario Serviço de Geriatria Prof. Mario A. Sayeg. Policlínica Piquet Carneiro. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2014.10130

Resumo

Queda pode ser definida como um deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil. As quedas entre pessoas idosas constituem um grave problema de saúde pública devido às complicações que acarretam à saúde do idoso e ao alto custo decorrente em assistência, tanto no nível hospitalar quanto domiciliar. A perda da autonomia e da independência do idoso, a presença de fraturas, a restrição de atividades e a imobilidade associadas a quedas acarretam um aumento do risco de institucionalização. Esse desfecho aumenta o declínio funcional, leva a problemas psicológicos, como a depressão, o medo de sofrer novas quedas e o risco de morte, além de prejuízos sociais relacionados à família. Muitos são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento desses eventos, sendo necessário conhecer os seus fatores de risco, tanto intrínsecos quanto extrínsecos, para que se possa planejar e implementar medidas de prevenção. O objetivo desse artigo foi analisar os fatores de risco associados a quedas em idosos. Utilizou-se o método de revisão da literatura, tendo como fontes de pesquisa periódicos, teses e artigos científicos indexados em bases eletrônicas de dados. Os fatores encontrados na literatura mais comumente associados às quedas em idosos foram: idade avançada, sedentarismo, maior número de medicações de uso contínuo, uso de benzodiazepínicos, presença de doenças crônicas, inclusive as demenciais, comprometimento da acuidade visual, antecedentes de quedas, autopercepção de saúde ruim, depressão, obstáculos no domicílio, presença de alterações de marcha e de equilíbrio. Concluímos que o conhecimento dos fatores de risco é importante para nortear o planejamento de medidas preventivas com o intuito de evitar quedas e suas consequências, e tendo como objetivo principal a redução do declínio funcional e a melhora da qualidade de vida da população idosa.

Descritores: Idosos; Fatores de risco; Quedas; Controle postural; Marcha.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2014;13(2):30-37

doi: 10.12957/rhupe.2014.10130

Biografia do Autor

Daniele Lima, Serviço de Geriatria. Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Serviço de Geriatria. Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Vania Cezario, Serviço de Geriatria Prof. Mario A. Sayeg. Policlínica Piquet Carneiro. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Serviço de Geriatria Prof. Mario A. Sayeg. Policlínica Piquet Carneiro. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Publicado

2014-03-31