Mitologias: Controladoria, Resultado Econômico e Transcendência
DOI:
https://doi.org/10.12979/rcmccuerj.v27i2.79879Resumo
Nos gráficos de planejamento de negócios é possível observar que muitos deles terminam no "vale da desilusão". Algumas vezes o plano ou as decisões tomadas não conduzem ao sucesso ou evitam o fracasso. Este estudo envolve um assunto amplamente discutido no meio acadêmico, contudo de outro ponto de vista, procura demostrar a visão das funções da controladoria dentro de uma organização. Após um extenso trabalho de pesquisa, abrangendo diversos autores sobre o tema, verificamos que a relevância das funções de controladoria por parte dos profissionais e estudantes deste assunto merece uma revisão crítica. Elas induzem os iniciantes a uma visão exagerada do papel da função de controladoria. É importante enfatizar o controle do planejamento e da sua execução, empregando diversas ferramentas projetadas pela função da controladoria. Nota-se o significado considerável para o sucesso ou fracasso e, portanto, é uma base importante para o sucesso de uma entidade. Contudo, não é a única. Este trabalho visa expandir a área do conhecimento dos estudantes e dos demais protagonistas sobre a função de controladoria, ajudando-os a saírem da ‘zona de conforto’ das definições dogmáticas e os convidam para uma reflexão sobre o tema. Para aqueles que trabalham ou estudam o assunto é, portanto, uma forma de desmistificar a crença de que os métodos e práticas da função de controladoria são a única forma de resolver o descontrole dentro de uma entidade. Lembre-se que: uma entidade é um organismo vivo e complexo. Uma parte dela é tangível e visível, possibilitando com alguma facilidade controlar, criar métricas e/ou fazer inferências, por fim gerenciar suas funções. Por outro lado, existe um conjunto significativo e, frequentemente mais substancial com espectro menos tangível e por vezes obscuro, na oposição da visão tradicional de Finanças e da Contabilidade. Similarmente ao funcionamento da parte submersa de um iceberg o qual, na realidade move o imenso bloco de gelo, conduzindo na marcha dos negócios ao sucesso ou não.
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