Parcerias para a gestão de áreas públicas urbanas: a concessão do Vale do Anhangabaú

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/publicum.2022.64514

Palavras-chave:

Parcerias, concessão, bens públicos, áreas públicas de lazer, Vale do Anhangabaú

Resumo

O artigo objetiva compreender de que maneira as parcerias entre Poder Público e particulares podem auxiliar a garantir gestão mais eficiente e adequada para áreas públicas urbanas. O caso eleito para análise é o do Vale do Anhangabaú, em São Paulo, que consiste em área pública de lazer no centro da cidade. De início, explana-se o papel das áreas públicas de lazer para a população e pontuam-se os desafios da gestão pública nessas áreas, sobretudo a municipal. Em seguida, analisam-se os aspectos principais do contrato de concessão de uso do Vale do Anhangabaú e realiza-se um balanço dos aspectos positivos e negativos. Os resultados encontrados apontam que o certame foi motivado pelo interesse público, a fim de revitalizar o local. Porém, há elementos contratuais demasiadamente genéricos e que não exploram a fundo a potencialidade de geração de receitas. Ademais, observando-se a prática, nota-se que a área continua com problemas em sua gestão.

Biografia do Autor

Gabriella Saiki, Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

Mestranda na Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, na área de concentração "Desenvolvimento no Estado Democrático de Direito"

Thiago Marrara, Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

Professor de Direito Administrativo e Urbanístico da USP (FDRP). Livre-docente (FD). Doutor (LMU). Consultor jurídico

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Publicado

2023-06-06

Como Citar

Saiki, G., & Marrara, T. (2023). Parcerias para a gestão de áreas públicas urbanas: a concessão do Vale do Anhangabaú. Revista Publicum, 8(1), 78–101. https://doi.org/10.12957/publicum.2022.64514

Edição

Seção

Artigos Científicos