Razões religiosas na esfera pública: uma análise da atuação pentecostal no Congresso Nacional
DOI:
https://doi.org/10.12957/publicum.2015.19148Palavras-chave:
Liberdade religiosa, democracia, liberalismo, razões públicasResumo
Na pluralidade do mundo moderno, diversos autores debatem acerca de como legitimar políticas coercitivas em uma democracia, já que a referência a uma visão de mundo não atende a todos os grupos sociais. Diante disso, autores como John Rawls propõem que na esfera pública adentrem apenas razões que todos possam razoavelmente aceitar, o que exclui razões religiosas. Outros autores, porém, criticam os pressupostos dessa limitação, além de apontar os benefícios que as razões religiosas podem trazer à esfera pública. Dentro desse debate se insere perfeitamente a atuação do movimento religioso pentecostal na política brasileira: o Congresso Nacional possui hoje uma expressiva bancada evangélica, que faz uso tanto de argumentos laicos quanto religiosos. O presente artigo, portanto, busca reproduzir e criticar esse debate, tanto do ponto de vista teórico quanto do ponto de vista empírico, dividindo-se em três partes: apresentação da teoria exclusivista de John Rawls; críticas a essa teoria; análise do movimento político pentecostal no Brasil.
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