O CRISÂNTEMO E O SEFVE: O CONCEITO DE ÉTHOS NA CULTURA JAPONESA
DOI:
https://doi.org/10.12957/principia.2002.69517Keywords:
Éthos, Interpretação, Valores, Oriente, OcidenteAbstract
Luzes de glória na tarde. Seria essa a tradução literal do título do romance de Yukio Mishima, publicado no Japão em 1963 - Gogo no Eiko - mas que, em sua edição para português, realizada a partir da versão inglesa, dá lugar a O marinheiro que perdeu as graças do mar.¹ Entre um e outro enunciado, insinua-se uma fenda que separa a escritura oriental do seu processo de leitura e interpretação no Ocidente, desde a dimensão ideogramática muito mais simbólica, quase icônica, do que propriamente sígnica dos caracteres japoneses até a sedução pelo vazio no qual essa escritura se abisma, embalada pela pura glória de cair, numa vertigem particular muito diferente das expressões niilistas ocidentais, o que se afigura como profundamente significativo do encontro entre o conceito de ética japonês, fruto de um passado distante, e os valores éticos ocidentais, com os quais se confronta o Japão dede sua entrada na modernidade.Downloads
Published
2022-12-01
How to Cite
Guimarães Murashima, M. K. (2022). O CRISÂNTEMO E O SEFVE: O CONCEITO DE ÉTHOS NA CULTURA JAPONESA. PRINCIPIA, 1(8), 17–30. https://doi.org/10.12957/principia.2002.69517
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