KALLÍSTE: O FEMININO ALÉM DA PEDRA, ARGILA, BRONZE E PAPEL

Autores

  • Dulcileide Virginio do Nascimento Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Palavras-chave:

Physis feminina, mitologia, gynaicologia hipocrática

Resumo

O Hino Homérico à Terra elucida a crença de que da deusa Gaia se originam todas as coisas, inclusive as mulheres. O delinear deste gênero na literatura e nas artes helênicas é apresentado através do viés do olhar masculino que, assim como no mito de Pigmaleão e Galatéia, cria imagens segundo seu ideal de perfeição e imperfeição. Este artigo tem como objetivo trazer alguns pontos iniciais sobre a obra Gynaicologia, de Hipócrates, mantendo um diálogo constante com os relatos mítico-literários, na busca por identificar o ideal de uma physisfemina que excede às formas imortalizadasna perda, argila, bronze e papel, para recriar uma imagem, a partir do relato médico, acerca deste gênero, e ao final, quem sabe, fazer ecoar o que Pigmaleão disse ao concluir sua obra-prima: kallíste.

Downloads

Publicado

2011-12-01

Como Citar

do Nascimento, D. V. (2011). KALLÍSTE: O FEMININO ALÉM DA PEDRA, ARGILA, BRONZE E PAPEL. PRINCIPIA, (23), 79–88. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/principia/article/view/6282

Edição

Seção

Artigos