Homero, Hesíodo e os Filósofos

Autores

  • Amós Coêlho da Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Palavras-chave:

Homero, hesíodo, filósofos

Resumo

Qual a importância da abordagem desses elementos emblemáticos da anagnórisis e peripécia no romance de Macedo? Pois bem, este reencontro sob a aparência de casualidade, deflagra uma revelação, uma redescoberta do segredo e juramento, contidos no camafeu e na esmeralda, foi o que re-uniu os dois amantes, à maneira do conceito de rito de Junito Brandão que indica a este propósito o pensamento do pesquisador Mircea Eliade, para explicar uma cena dramática muito semelhante àquela que eu, leitor dele, cito a respeito de Joaquim Manuel de Macedo: Um objeto ou um ato não se tornam reais, a não ser na medida em que repetem um arquétipo. Assim a realidade se adquire exclusivamente pela repetição ou participação; tudo que não possui um modelo exemplar é vazio de sentido, isto é, carece de realidade. (BRANDÃO, 1994: 40) Donde, rito, que é o aspecto litúrgico do mito, transforma a palavra em ‘verbo’, sem o que ela é apenas ‘lenda’, “legenda”, o que deve ser lido e não mais proferido. (BRANDÃO, idem)

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Publicado

2005-06-01

Como Citar

da Silva, A. C. (2005). Homero, Hesíodo e os Filósofos. PRINCIPIA, (12), 1–4. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/principia/article/view/12992