Questões Contemporâneas

EVOLUÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA EM UMA COMUNIDADE DO CARIRI PARAIBANO: É... A VIDA MELHOROU!

MARCELO MEIRA LEITE Engenheiro Eletrônico, MBA em Gestão e Marketing e Mestrando em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande/ UFCG.

TELMA LUCIA BEZERRA ALVES Graduada em Geografia, Mestre e Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande/ UFCG.

ANDRÉ AIRES DE FARIAS Graduado em Ciências Agrárias, Mestre e Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande/UFCG.

JOSÉ GERALDO DE VASCONCELOS BARACUHY Professor do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande/UFCG.


Resumo: O presente estudo procurou identificar e qualificar as condições de vida de idosos, comparando a situação existente com aquela observada em um horizonte de 50 anos atrás. A pesquisa foi realizada na comunidade do distrito de Ribeira, pertencente ao município de Cabaceiras, estado da Paraíba. Os idosos foram entrevistados seguindo um roteiro predeterminado, contendo questões sobre quantidade e qualidade da alimentação, acesso à água, condições de vida no meio rural, preservação ambiental, entre outros. Os dados coletados mostraram uma melhoria significativa nas condições de vida gerais da população pesquisada. Esta melhoria pode ser atribuída, principalmente, à disponibilidade de maiores subsídios por parte do poder público, na forma de aposentadorias com maior poder de compra. Entretanto, ficou claro que o baixo nível de rendimento monetário não é fator decisivo para que se tenha uma vida agradável, desde que sejam atendidas as necessidades básicas individuais e sociais. Por outro lado, a população tem acesso e utiliza as melhores soluções proporcionadas pelo desenvolvimento tecnológico e pela globalização, o que se traduz em condições de vida bem melhores do que há cinco décadas atrás.
Palavras-chave: condições de vida; idosos; globalização; políticas públicas.

EVOLUTION OF LIVING CONDITIONS IN A COMMUNITY OF CARIRI REGION IN THE STATE OF PARAIBA: YES… LIFE IMPROVED!

Abstract: This study seeks to identify and classify the living conditions of elderly, comparing the situation with that observed in a horizon of 50 years ago. The survey was conducted in the community in the district of Ribeira, in the municipality of Cabaceiras, state of Paraíba. The elderly were interviewed following a predetermined script, containing questions about quantity and quality of food, access to water, living conditions in rural and environmental protection, among others. The data collected showed a significant improvement in general living conditions of the population studied. This improvement can be attributed mainly to the greater availability of subsidies by the government in the form of pensions with greater purchasing power. However, it became clear that the low level of cash income is not a decisive factor in order to have a nice life, provided that basic needs are met, individually and socially. On the other hand, the population has access to and use the best solutions offered by technological development and
globalization, translating into living conditions far better than five decades ago.
Keywords: living conditions; the elderly; globalization; public policy.

INTRODUÇÃO

Os estudos modernos visam analisar os elementos integrados, com uma perspectiva multidisciplinar, que estejam relacionados ao modus de vida e de organização das populações, e à maneira como os estilos e práticas de vida foram produzidos, ao longo dos anos. Nesse contexto, as investigações realizadas com idosos conferem resultados confiáveis, sendo possível estabelecer comparativos entre os processos de evolução e regressão das condições de vida comunitárias.

No Brasil, o idoso é definido como toda pessoa com idade igual ou superior a 60 anos. Ficando isso estabelecido pela Lei 8.842, de 4 de janeiro de 1994, regulamentada pelo Decreto 1.948, de 3 de julho de 1996, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, conforme sugestão da Organização das Nações Unidas, para países em desenvolvimento (BRASIL, 1996).

Devido à sua grande experiência de vida, um dos papéis sociais atribuídos ao idoso é o de ser a memória coletiva de seu grupo social, na arte de contar histórias e de transmitir seu legado cultural. A sobrevivência do passado depende das lembranças que emergem da memória e que são traduzidas para outrem. Apropriar-se da memória e transmitir esse legado cultural é reconstruir o passado, danado a ele a possibilidade de ser atualizado e narrado de uma forma diferente. É ter de volta o sentimento de pertencer a uma história ou mesmo à própria sociedade (CORREA & FRANÇA, 2006).

O papel da memória precisa ser valorizado, para que as ações já efetivadas possam receber críticas adequadas, levando a soluções inéditas e transformadoras. Não podemos desperdiçar a experiência de quem já percorreu uma longa estrada. O idoso pode trazer do passado o que os mais jovens não vivenciaram, experiências para o presente, que conjuguem a possibilidade entre o idealizado e o possível (MACHADO, VELHASCO & ASMIM, 2006).

Observam-se mudanças nas famílias, nos casamentos, nas relações sociais e produtivas, nas empresas, frente aos que estão em plenas condições de trabalho e os que estão sendo afastados. Muda o perfil humano e a forma de entendê-lo, mudam os papéis sociais, o sistema habitacional e o lazer. As conquistas da saúde, a descoberta da importância da inserção social e o projeto de vida são determinantes na mudança social, em função do envelhecimento (AREOSA & AREOSA, 2008).

Desta maneira, é válida a investigação em torno dos residentes veteranos de um determinado local, com vistas à aquisição de informações concernentes às modificações percebidas pelos atores locais, ao longo do tempo, nos mais variados aspectos, sejam eles, sociais, ambientais, econômicos, alimentícios e culturais.

O presente estudo procura identificar e qualificar a condição de idoso e, paralelamente, analisar as variáveis que apresentaram valores extremistas (máximos e mínimos) obtidos em uma investigação sobre aspectos que influenciam as condições de vida humana, aspectos estes ligados às condições de vida hoje, comparando com as condições em um horizonte de 50 anos atrás, utilizando como delimitação e base territorial a bacia hidrográfica da Ribeira de Cabaceiras-PB.

Método

A pesquisa foi realizada na comunidade do distrito de Ribeira, pertencente ao município de Cabaceiras, estado da Paraíba, (Figura 1), coordenadas geográficas (07º 29’ 20” S e 36º 17’ 13” O). Foram registrados os conhecimentos, vivências e experiências dos idosos, visando à identificação de modificações ocorridas na ambiência, ao longo dos últimos cinquenta anos, bem como as possíveis melhorias e/ou prejuízos das condições de vida na comunidade.


Figura 1: Localização geográfica do município de Cabaceiras –PB

A coleta de dados, incluindo elaboração/produção e aplicação dos questionários teve duração de um mês. Os critérios de elegibilidade da amostra foram: ter 60 anos ou mais e ser residente, atualmente, na comunidade de Ribeira/ PB.

Um roteiro de entrevista sobre o idoso foi empregado, com variadas perguntas, para obter informações sobre alimentação, acesso à água, condições de vida no meio rural e preservação ambiental. Foi feito um paralelo e comparativo destas informações no passado e no presente, evidenciando-se os processos de mudanças, ao longo das últimas cinco décadas.

Para a coleta de dados referentes às variáveis de cada item, os sujeitos do estudo responderam a um questionário contendo 71 perguntas. Atribuiu-se a seguinte pontuação: 1 para “péssimo/ muito baixo/ muito difícil”; 2 para “ruim/ baixo/ difícil”; 3 para “regular”; 4 para “Bom”; e 5 para “Excelente”. No presente trabalho foram utilizadas e analisadas, especificamente, as vaiáveis que tiveram os valores extremos (moda 5-4 e 1), no presente e no passado. Assim, foi possível identificar as variáveis que tiveram uma evolução marcante na melhoria das condições de sobrevivência no presente, como também aquelas que no passado eram muito deficitárias, comprometendo uma manutenção humana satisfatória.

Todos os dados coletados foram digitados em um banco de dados, no programa Microsoft Excel 2007, para realização de análises estatísticas, com o objetivo de caracterizar o perfil do grupo de idosos e suas principais características. Para o tratamento estatístico foi utilizada a moda, o valor que ocorre com maior frequência em uma série de valores (CRESPO, 1996).

Quanto aos aspectos éticos, todas as etapas deste trabalho obedeceram às diretrizes da Resolução Nº 196, de 10 de Outubro de 1996, onde os participantes foram informados dos objetivos do trabalho, consultados sobre a disponibilidade em participar do estudo e assegurados do sigilo das informações individuais, além de concordarem com a publicação científica dos resultados compilados, assinando o termo de consentimento competente.

Resultados e Discussão

A investigação contou com uma amostra composta por 18 idosos pertencentes ao Clube Social da Melhor Idade, o que corresponde a aproximadamente 20% da população idosa local. Destes, 56% têm entre 60 e 70 anos e 44 % têm entre 70 e 80 anos; 67% habitam a região desde que nasceram, 17% há mais de 50 anos e 16% há mais de 30 anos. Com relação ao nível de instrução, 72% são alfabetizados, 22% concluíram o ensino fundamental e apenas 1 pessoa, correspondente a 6%, tem o ensino médio.

A pesquisa mostrou que há uma unanimidade em admitir uma considerável melhoria nas condições de vida na Ribeira, no período compreendido entre hoje e 30 a 50 anos atrás. A melhoria se deu em, praticamente, todas as dimensões avaliadas, quer sejam: alimentação, saúde, transporte, educação, lazer, condições sanitárias, socialização, acesso a informações e condições gerais de vida.

Em alguns aspectos, foram observados excelentes níveis de melhoria, com avaliações parametrizadas variando de moda 1, pior classificação, para modas 4 ou 5, representando as melhores condições possíveis. Os itens que apresentaram melhor e pior variação foram os seguintes, (Tabela 1):

Tabela 1: Aspectos que apresentaram excelentes melhorias.

Dimensão

Item

Presente

Passado

Alimentação

Condições alimentícias

4

1

Alimentação

Facilidade para a aquisição dos alimentos

4

1

Alimentação

Qualidade dos alimentos quanto à idade e conservação

4

1

Alimentação

Técnicas de conservação de alimentos

4

1

Alimentação

Distância para a fonte de água de abastecimento

5

1

Alimentação

Tipo de fonte de água (QUALIDADE)

5

1

Acesso a informação

Acesso a jornais

5

1

Ajuda governamental

Ajuda governamental à produção

4

1

Ajuda governamental

Ajuda governamental em tempo de seca

4

1

Condições de trabalho

Jornada de trabalho (passado x situação antes da aposentadoria)

5

1

Condições gerais

Disponibilidade de energia elétrica

5

1

Condições sanitárias

Disponibilidade de sanitário

5

1

Educação

Acesso a educação

4

1

Facilidades mecânicas e eletrônicas

Eletrodomésticos e similares

4

1

Lazer

Pratica de algum hobby

5

1

Lazer

Lazer freqüente

5

1

Renda

Nível de renda (salário x poder de compra)

4

1

Socialização

Participação em associações e outras atividades de socialização

5

1

Saúde

Disponibilidade de hospital/posto de emergência

5

1

Saúde

Disponibilidade de remédios alopáticos

4

1

Saúde

Disponibilidade de remédios homeopáticos

4

1

Transporte

Facilidade de transporte

4

1

Transporte

Tipo de transporte

5

1

Transporte

Nível das estradas

4

1

A avaliação das condições alimentícias foi feita através da análise do nível de balanceamento alimentar no passado e no presente. Foi averiguado o número de vezes por semana em que as pessoas tinham acesso a gêneros dos principais grupos alimentares, como mostrado na Tabela 2. Os resultados obtidos mostraram que, atualmente, as pessoas têm acesso a uma alimentação mais balanceada do que no passado, apresentando moda 4 (consumo dos seis grupos pelo menos seis vezes por semana). Isto pode ser justificado pela aquisição de uma renda fixa (aposentadoria), assim como a ampliação de pontos comerciais de distribuição dos alimentos. No passado, as condições de acesso a alimentos eram muito mais difíceis, principalmente, devido à falta de recursos e a dificuldade de deslocamento até a sede municipal, Cabaceiras. Por outro lado, a seca constante impossibilitava a utilização intensiva da agricultura de subsistência.

Tabela 2: Grupos de alimentos.

Grupo

Alimentos

Grupo 1

 Pães, arroz, cereais e massas.

Grupo 2

Verduras e legumes.

Grupo 3

Frutas ou sucos de frutas.

Grupo 4

Carnes, peixes, aves, ovos, feijão (ou substituto).

Grupo 5

Leite, coalhada/iogurte ou queijo.

Grupo 6

Manteiga, margarina, maionese, creme de leite,  toucinho, óleos.

Quanto à idade e conservação, no passado, os alimentos eram velhos e mal conservados. Presentemente, há uma inversão no quadro. O que é explicado pela facilidade na aquisição de gêneros alimentícios, pela utilização de geladeiras e freezers e devido à existência, hoje, de controle de qualidade quanto à composição e validade dos produtos. Antigamente, os alimentos eram adquiridos em feiras livres sem padronização e acondicionados em tonéis de zinco, envolvidos em “papel de embrulho”.

A água utilizada no passado era, em todos os casos, de rios, cacimbas ou lajedo, sem tratamento e a uma distância média superior a um quilômetro de suas residências. Devido aos pequenos tamanhos dos açudes, cacimbas e rios, estas fontes secavam durante o período de estiagem, principalmente, durante as secas prolongadas, fazendo com que aumentasse a dificuldade de obtenção e piorasse a qualidade da água. Atualmente, há água encanada e tratada em todas as residências.

Tudo isto só foi possível devido à implantação da energia elétrica na região, o que permitiu, entre outras, a importante aquisição e utilização de refrigeradores. A disponibilidade de energia elétrica, além da facilidade relativa para aquisição de máquinas e eletrodomésticos, proporcionou um desenvolvimento sem precedentes na aquisição deste tipo de bem. Nos itens eletrodomésticos e facilidades mecânicas, no passado, os únicos bens disponíveis eram rádios e máquinas de costura sem motor, possuídos por um terço da população pesquisada. Hoje, 100% das pessoas possuem geladeiras e um aparelho de televisão, enquanto 39% ainda possuem aparelhos de TV adicionais. 89% possuem aparelhos telefônicos e 28% computadores. Na área de áudio e vídeo, 67% dos entrevistados possuem aparelhos de som e 78% aparelhos de DVD. Aparelhos para uso nas facilidades domésticas, como liquidificador, ventilador e batedeira, estão presentes nas casas de, respectivamente, 100, 78 e 45 por cento da população pesquisada. Adicionalmente, ainda são encontradas máquinas de costura sem motor, rádio de mesa, rádio de pilha, máquina de lavar e grill nos percentuais de 67, 56, 56, 39 e 39%, respectivamente. Com a industrialização e o desenvolvimento, todos esses utensílios se tornaram mais acessíveis à população, gerando melhoria das condições de vida. Por outro lado, o uso massivo de rádios e TVs permite o acesso a tele-jornais, o que possibilita a existência de uma comunidade informada e com acesso às últimas notícias, regionais, nacionais e internacionais.

No passado, as casas não tinham privadas. Isto era causa de diversos problemas, pois os dejetos eram jogados ao ar livre, prejudicando as condições sanitárias da região. Os animais tinham contato com esses dejetos e as águas das chuvas transportavam estes resíduos para os rios e açudes, o que certamente causava diversos problemas de saúde. Hoje, todas as casas têm privada com descarga, gerando diversas melhorias nas condições de vida da população.

Outro ponto muito importante e de destaque, é a facilidade atual para acesso à educação. Neste item, a situação de precariedade do passado transformou-se em uma nova realidade, em que a população tem boa infra-estrutura educacional e acesso a bons materiais didáticos, além de professores dedicados, disponibilizados pelos governos executivos, nos níveis municipal e estadual.

Na área da saúde, houve uma melhoria considerável, principalmente, no aspecto de disponibilidade de hospital/ posto de emergência e na facilidade para obtenção de remédios. Esta facilidade fica potencializada, na medida em que houve também melhorias nos transportes e na qualidade das estradas.

Ao contrário do passado, atualmente, a população participa ativamente de atividades de socialização, como os encontros em “grupos da melhor idade”, além de praticarem algum hobby e participarem, frequentemente, de atividades de lazer, principalmente junto à coletividade.

No passado, o lixo era jogado a céu aberto, provocando diversos problemas como: poluição do solo, e das fontes de água, proliferação de insetos transmissores de doenças e o aglomerado de materiais não degradáveis ou tóxicos. A decomposição da parte orgânica libera gases e um líquido chamado chorume, ambos muito poluentes. Atualmente, apesar de ainda não haver a coleta, o lixo é queimado por todos os integrantes da comunidade. Esta prática, apesar de ainda não ser a melhor, evita doenças de veiculação hídrica. O ideal era que fosse feita uma coleta seletiva e o que não pudesse ser reciclado fosse destinado aos aterros sanitários.

Conclusões

Os dados coletados mostraram uma melhoria significativa nas condições de vida gerais da população pesquisada. Esta melhoria pode ser atribuída, principalmente, à disponibilização de melhores subsídios por parte do poder público, na forma de aposentadorias com maior poder de compra. Com isto, ficou claro que o baixo nível de rendimento monetário não é fator impeditivo para que se tenha uma vida agradável, desde que sejam atendidas as necessidades básicas individuais e sociais. Além disto, hoje, a população tem acesso e utiliza as melhores soluções proporcionadas pelo desenvolvimento tecnológico e globalização, o que se traduz em condições de vida bem melhores do que há cinco décadas atrás.

 


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AREOSA, S.V.C & AREOSA, A. L. Envelhecimento e dependência: desafios a serem enfrentados. Revista Textos & Contextos. Porto Alegre v. 7 n. 1 p. 138-150. jan./jun. 2008 .

BRASIL. Decreto nº 1.948, de 3 de julho de 1996. Regulamenta a lei, sancionada em 4 de janeiro de 1994, a qual “dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências”. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 3 de julho de 1996. Seção 1, v. 134, n.128, p.12277-12279.

CORREA, M. R & FRANÇA, S. A. M. Histórias do arco da velha: memória e experiência narrativa com idosos. In: XIX Encontro de Psicologia e VI Encontro de Pós-Graduação, 2006, Assis. XIX Encontro de Psicologia e VI Encontro de Pós- Graduação: Percursos e Perspectivas.

CRESPO, A. A. Estatística Fácil. São Paulo: Saraiva, 1996.

MACHADO, R.F.O; VELASCO, F.L.C.G.; AMIM, V. O Encontro da Política Nacional da Educação Ambiental com a Política Nacional do Idoso. Saúde e Sociedade. v.15, n.3, p.162-169, set-dez 2006.

Recebido em: 26/08/2012
Aceito em:15/01/2013

| ©2013 - Polêm!ca - LABORE | Contato (@) | <-- VOLTAR |