GILBUÉS - NÚCLEO DE DESERTIFICAÇÃO DO PIAUÍ, CARACTERIZAÇÃO FÍSICA, VARIABILIDADE CLIMÁTICA E IMPACTOS AMBIENTAIS.
Resumo:
Há milhões de anos o planeta Terra passa por transformações. Muitas delas provocadas por processos de desertificação em diversas partes do mundo. Especificamente no Brasil, alguns núcleos de desertificação são crescentes, tal como, o de Gilbués-PI e municípios circunvizinhos. O presente estudo visa a caracterização e condicionantes geoambientais que atuam no município. A pesquisa é de ordem bibliográfica, organizada através de livros de leituras correntes, artigos e periódicos científicos. Estas informações são subsídios indispensáveis à elaboração da política e desenvolvimento de ações de controle da desertificação na área. Nesta região, atividades indiscriminadas como, pecuária, exploração diamantífera e desmatamento têm acelerado tal processo.
Palavras chaves: desertificação, fatores antrópicos, retrogressão biótica.
GILBUÉS - CORE OF DESERTIFICATION PIAUÍ, PHYSICAL CHARACTERISTICS, VARIABILITY CLIMATE AND ENVIRONMENTAL IMPACTS.
Abstract: There are millions of years the Earth undergoes transformations. Many of them caused by desertification in different parts of the world. Specifically in Brazil, some nuclei are increasing desertification, such as, Gilbués-PB and surrounding municipalities. The present study aims to characterize and geoenvironmental constraints that operate in the city. The research literature is of order, organized by current readings of books, articles and journals. This information is essential to the subsidies policy formulation and development of actions to control desertification in the area. In this region, indiscriminate activities such as ranching, diamond mining and deforestation have accelerated this process.
Keywords: desertification, human factors, biotic retrogression.
1. Introdução
Localizada ao sudoeste do Piauí, a cerca de 800 km da capital Teresina, a região centrada no município de Gilbués é considerada oficialmente um “núcleo de desertificação”. No Brasil, são ao todo quatro núcleos de desertificação. Todos se encontram na região Nordeste. São eles: Cabrobó-PE, Seridó-RN, Irauçuba-CE, além de Gilbués-PI, que é considerado um dos núcleos mais graves nesse processo e objeto da deste artigo. Deste, segundo alguns estudiosos, especialistas em solo, algumas áreas já se tornaram irreversíveis. É fato que, a extração desordenada de diamantes, iniciada por volta de 1940, tem contribuído para esse quadro assustador. Onde enormes foram abertas, e têm provocado a irreversibidade do solo. Com características naturais de clima, relevo e solo, propícias à degradação natural. A ação antrópica tem freqüentemente contribuído para a aceleração desse processo, associadas ao desmatamento, à mineração, ao sobrepastoreio, ao cultivo excessivo, à irrigação inadequada e ao latifúndio. Assim, fatores climáticos e antrópicos combinados aceleraram o processo de desertificação na região.
Do ponto de vista climático, Gilbués encontra-se numa área rebaixada cercada por chapadões, de clima subúmido seco, com precipitação anual média de 1200 mm (AGUIAR & GOMES, 2004). Os quais, “despencam” torrencialmente, durante um período médio de cinco meses. Isso favorece o surgimento de novas voçorocas e o revigoramento das já existentes. Portanto, não é exagero dizer, a cidade de Gilbués está sendo tomada pelo processo de erosão. É desolador passar na região. Rios antes perenes, hoje são temporários. Terras antes férteis e produtivas, atualmente são abandonadas, o que provoca a miséria da população mais carente (FERNANDES, 2004). O êxodo rural é fato. Poucos são os que insistem em ficar. Pra se ter uma idéia, a população apontada pelo último senso demográfico foi de cerca de dez mil habitantes. Enquanto que, no auge do garimpo, chegou a cerca de dezoito mil (MERCEDES, 2008).
Diante do cenário do processo de desertificação e suas conseqüências para a natureza, economia e a população da região, este artigo tem como objetivo expor as causas e as conseqüências deste processo. Bem como, alertar e divulgar, à comunidade cientifica, a gravíssima situação em que se encontra a região.
2. Referencial Teórico
Ao longo da existência do planeta, fatores como terremotos, vulcões, chuvas, ventos e secas, têm provocado mudanças constantes. Uma dessas mudanças é a transformação de regiões de florestas em desertos. Um exemplo de tal fenômeno natural foi à formação do deserto do Saara que surgiu onde um dia existiu uma floresta tropical como a amazônica. Entretanto, a desertificação de áreas ou regiões nem sempre ocorre como conseqüência de fatores naturais. A intervenção do homem na natureza é outra freqüente causa de desertificação. Neste caso, diz-se que o processo de desertificação é antrópico, isto é, causado pelo homem. Exemplo de desertificação provocada pela intervenção humana é o deserto que existe na região onde hoje fica o Iraque, antiga Mesopotâmia. A qual, cerca de três mil anos atrás, era considerada uma das regiões mais férteis do planeta e era um dos celeiros do mundo antigo. A desertificação dos seus solos ocorreu devido à intensa irrigação, que provocou ao longo dos tempos a salinização do solo e conseqüentemente sua desertificação (SOUSA, 1985).
Uma das áreas mais castigada pelo processo de desertificação do planeta está localizada no Brasil. Trata-se justamente da região localizada no sudoeste do Estado do Piauí, que é polarizada pelo município de Gilbués e circundada pelos municípios de Monte Alegre do Piauí, Barreiras do Piauí e São Gonçalo do Gurguéia (SALES, 2003). Esta região encontra-se em uma área de depressão, cercada por chapadões com suas altas escarpas voltadas para o interior. O núcleo dessa área tem clima subúmido seco, chove cerca de 1200 mm/ano (AGUIAR et al., 2004). Os solos predominantes quase sempre são associações de areias quartzosas com latossolos amarelos (SALES, 2003). A população total é de 10.402 habitantes numa área de 3.495 km2, onde 55,8% da população vivem nas áreas rurais. A economia da região se baseia na criação de gado para corte, tendo como principais produtos agrícolas o arroz, mandioca, manga, feijão, milho e banana (IBGE, 2010).
2.1. Localização geográfica
O município de Gilbués está localizado na microrregião do Alto Médio Gurguéia, compreendendo uma área de 3.495 km2. A sede municipal tem as coordenadas geográficas de 09o 49’55’’ de latitude sul e 45o 20’38’’de longitude oeste de Greenwich e está a cerca de 800 km de Teresina, capital do estado do Piauí. No mapa, ilustrado na Figura 1, está a localização do Piauí dentro do Brasil, no detalhe superior em vermelho e do município de Gilbués em vermelho na parte inferior do mapa do Piuaí.
Figura 1: Localização do Município de Gilbués em relação ao Estado do Piauí
2.2. Modelo econômico do estado do Piauí
Desde o início da colonização, a economia desenvolvida no Estado do Piauí é voltada para a criação extensiva de gado bovino. Portanto, esse tipo de atividade resulta no pisoteio e na compactação do solo, o que causa impacto negativo ao meio ambiente. Durante o período de chuvas, sedimentos são arrastados para o leito dos rios, o que ameaça a morte dos mesmos. Tendo como seus principais rios: Parnaíba, Potí, Canindé e Gurguéia (SALES, 2003).
3. Impactos ambientais e vulnerabilidades na região de Gilbués
O processo de desertificação ocorre em várias regiões do Brasil, dentre elas a região Nordeste, principalmente, a parte semi-árida, cujas causas estão associadas ao desmatamento, à mineração, ao sobrepastoreio, ao cultivo excessivo, à irrigação inadequada e ao latifúndio. Os danos ambientais produzidos resultam na erosão dos solos, empobrecimento da caatinga e degradação dos recursos hídricos, com efeitos diretos sobre a qualidade de vida da população (SUERTEGARY 1996). O município de Gilbués tem sido foco de reportagens da grande imprensa nacional por ser um dos quatros núcleos em grande processo de desertificação (Gilbués-PI, Cabrobó-PE, Seridó-RN e Irauçuba-CE). Essas regiões têm em comum o desmatamento indiscriminado, as queimadas e o pastoreio de caprinos e ovinos acima da capacidade de suporte do ambiente (ACCIOLY, 2000). O núcleo de desertificação de Gilbués possui um grave quadro de erosão em sulco (vide Figura 2a), tendo como as principais causas fatores antrópicos e naturais. Observe na Figura 2a que a cidade, na parte superior da figura, está praticamente ilhada pelo processo de erosão.
Figura 02: Erosão do solo em Gilbués: (a) em sulcos. (b) em voçorocas
Fontes: (a) www.apremavi.org.br/noticias/apremavi/144/por. (b) www.iica.org.br/Noticias
A erosão causada pelo processo de desertificação, além de prejudicar a agricultura de subsistência, ameaça as casas dos moradores. A terra avermelhada, e quase sem cobertura vegetal, ganha espaço, a cada dia, sobre a cidade, ampliando a miséria da população mais carente (FERNANDES, 2004). A desertificação em Gilbués traz outra ameaça grave aos moradores da cidade. A erosão dos solos provoca o assoreamento dos rios, numa intensidade que compromete os principais leitos e mananciais do município e seus vizinhos. As fortes chuvas que ocorrem de outubro a abril contribuem para levar os sedimentos do solo com a consequênte abertura de voçorocas como mostrada na Figura 2b. Já no período de estiagem, que vai do final de abril ao início de outubro, fortes ventos assolam a região. Esses ventos varrem a superfície e transportam os grãos de areia de um local para o outro (VIEIRA E LIMA, 2007).
Uma das causas de tamanha degradação tem sido a exploração de diamantes, ao longo dos anos, e que atingiu seu apogeu nas décadas de 1950 e 1960. Para se ter uma ideia da grandiosidade da destruição do solo, causada pela exploração indiscriminada de diamantes, observem a Figura 3. Na parte central dessa figura, no fundo da cratera está um homem adulto sentado (ponto escuro no centro da figura). Comparar a altura do homem com a ribanceira da cratera, da uma ideia aproximada da profundidade e dimensão da mesma. A mineração foi, em parte, responsável pela situação em que se encontra o município de Gilbués. Entretanto, o garimpo não foi a única causa da degradação do solo no município. Segundo o professor Luiz Gonzaga Carneiro, da UFPI (Universidade Federal do Piauí) um dos fatores que mais contribuíram para a degradação foi o mau uso do solo, tanto na pecuária como na agricultura. Para Carvalho e Almeida (2007), o processo de desertificação teve início com a lavoura e a prática de queimadas, sendo intensificado com a descoberta de pedras preciosas na região. Já para Muniz (2004), as causas principais no processo de desertificação foram provocadas pela ação do homem durante décadas. Conforme os estudos realizados por especialistas em solos, a desertificação em Gilbués teria sido intensificada pela exploração de diamantes. Todavia, o que de fato ocorreu nessa região, é resultado de uma sucessão de fatores antrópicos e climáticos. Os quais, desencadearam prejuízos econômicos, sociais e ecológicos irreparáveis.
Para o professor Adeodado Salviano, doutor em solo da UFPI, a ação antrópica, juntamente com a topografia irregular, a estrutura do solo e o elevado índice pluviométrico, têm contribuído para a desertificação.
Figura 3: (a) Crateras causadas pela extração de diamantes; (b) Processo de assoreamento em um dos cursos d'agua da região de Gilbués, em ocorrência na estação de inverno, quando as chuvas arrastam enorme quantidade de sedimentos transportados em suspensão no escoamento superficial ou enxurrada, fez o leito do rio desaparecer, dando origem ao terreno arenizado; (c) processos de erosão laminar e linear acelerados promoveram perda de horizontes superficiais do solo e acarretaram assoreamento e desorganização da rede de drenagem.
No auge da mineração, a cidade chegou a ter 18 mil habitantes. Quase o dobro da população atual, que é de 10,4 mil habitantes (IBGE, 2010). Quanto à área degradada não há um consenso. Segundo Sema (1986), a área degradada atinge 1.250 km2. Já para Costa (1993), são apenas 389 km2. Enquanto que para Nery (1982), são 600 km2. Por fim, o relatório final do projeto Radam BRASIL (1973), indica a extensão de 1.500 km2. Por estas últimas referências, fica claro que não há um consenso quanto ao tamanho da área afetada. Entretanto, como a cada dia a situação se agrava, é razoável esperar que estas dimensões sejam bem maiores.
A desertificação é vista pelos mais diversos estudiosos da questão ambiental como um dos mais graves problemas ambientais enfrentados pela humanidade. Suas causas e conseqüências são as mais diversas. Entre as conseqüências estão a morte de mananciais, extinção de espécies animais e vegetais e a migração das pessoas. Em Gilbués e em seu entorno, todos esses fatores se agravam. Uma vez que nessa área e em sua circunvizinha nascem diversos rios de suma importância para a região Nordeste. Entre eles, o rio Parnaíba, que é o maior o rio que nasce e corre na região Nordeste. Nessa área ainda nascem dois dos mais relevantes afluentes do Parnaíba. O rio Gurguéia, ao leste do Parnaíba, e o Uruçuí Preto, ao oeste. Estes rios estão seriamente ameaçados pelo assoreamento e pela morte dos seus afluentes. Pra se ter uma idéia do problema, o rio Gurguéia banha boa parte da região afetada pela desertificação. Dessa maneira, o Gurguéia juntamente com os outros rios são canais naturais de transporte de sedimentos que têm como destino final o lago da hidroelétrica de Boa Esperança, localizada no alto-médio Parnaíba. O assoreamento do Parnaíba, além de reduzir o potencial de geração de energia da usina de Boa Esperança, responsável pelo abastecimento elétrico de todo Piauí e de parte do Maranhão, também reduz a navegabilidade do Parnaíba, encarecendo assim,o escoamento da produção agrícola do sul dos estados do Piauí e Maranhão.
Entre maio e outubro, período seco, a erosão eólica arrasta sedimentos, fazendo com que a terra avermelhada se assemelhe a um imenso deserto, como mostrado na Figura 5, comprometendo fortemente a sua economia e o meio ambiente.
Figura 04: (a) processo irreversível; (b) desmatamento indiscriminado, sem nenhum controle, processo bastante avançado na região de Gilbués. Fontes: (a) http://www.reporterbrasil.com.br; (b) http://eco-vida.zip.net/arch2006-12-01_2006-12-31.html
Outro fato preocupante, além da dimensão da região afetada, é a sua proximidade com o deserto do Jalapão, localizado no leste do estado de Tocantins, a cerca de 80 a 100 Km dos limites do município de Cristalândia do Piauí e com área de 34.000 km² (JALAPÃO, 2009). Portanto, a soma das áreas do deserto do Jalapão com a da região do entorno de Gilbués é de aproximadamente 70.000 km². A qual corresponde a aproximadamente à soma das áreas dos estados de Sergipe e Rio Grande do Norte juntos. Ou ainda, um pouco maior que a soma das áreas da Escócia e Holanda.
5. Considerações finais
O presente trabalho consistiu em um levantamento teórico sobre as questões relacionadas ao processo de desertificação da região centrada no município de Gilbués-PI. Diante do quadro avassalador que se encontra esse processo, possivelmente, se nenhuma providência for tomada a tempo, a cidade de Gilbués irá desaparecer em um futuro próximo. Neste sentido, é de urgência vital o desenvolvimento de programas que possa contribuir para divulgação de conhecimento sobre educação ambiental. É necessário desenvolver, o quanto antes, campanhas públicas de sensibilização destinada à população em geral. Bem como, o desenvolvimento de projetos de educação ambiental destinados à população escolar.
O trabalho de combate à desertificação não é uma ação isolada. Trata-se de uma questão sócio-ambiental, que deve envolver os mais diversos setores, governamentais e principalmente os habitantes da região. É indispensável a urgente conscientização, através da educação ambiental nas escolas, em relação às causas da desertificação e também programas que orientem a população do grave perigo. É necessário definir urgentemente um programa de estudo e recuperação para a área degradada.
Pelos motivos expostos nesse trabalho, o entendimento desse processo de desertificação é imperativo para sua contenção e/ou minimização. Pois, ele afeta socialmente, economicamente e ecologicamente todo o Estado do Piauí e parte do Maranhão e Ceará.
NOTAS:
(1) "O Homem Erosão" por Marcos Michael <http://www.flickr.com/photos/53529306@N00/1690512833>
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Recebido em: 17/04/2012
Aceito em: 30/06/2012