Gestão do Desenvolvimento

REDE DE SABERES POPULARES EM PLANTAS MEDICINAIS NA COMUNIDADE DA MARÉ, RIO DE JANEIRO, RJ(1)

SÉRGIO HENRIQUE CARDOSO DA SILVA é Mestre em Desenvolvimento Local pelo Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) – Rio de Janeiro – RJ e Professor da Universidade Salgado de Oliveira.

MARIA GERALDA DE MIRANDA é Pós-Doutora pela UFRJ, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação - Mestrado em Desenvolvimento Local - Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) - Rio de Janeiro – RJ. SÉRGIO HENRIQUE CARDOSO DA SILVA é Mestre em Desenvolvimento Local pelo Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) – Rio de Janeiro – RJ e Professor da Universidade Salgado de Oliveira.

ANA MARIA PIRES NOVAES é Doutora pela UFF, Professora do Programa de Pós-Graduação – Mestrado em Desenvolvimento Local - Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) - Rio de Janeiro – RJ.

CARLA JUNQUEIRA MORAGAS é Doutora pela UFRJ, Professora do Curso de Farmácia e do Programa de Pós-Graduação – Mestrado em Desenvolvimento Local - Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) - Rio de Janeiro – RJ.

KÁTIA ELIANE SANTOS AVELAR é Doutora pela UFRJ, Professora do Professora do Curso de Farmácia e do Programa de Pós-Graduação – Mestrado em Desenvolvimento Local - Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) - Rio de Janeiro – RJ. Brasil.


Resumo: Trata-se de estudo realizado a partir de dados obtidos em pesquisa com um grupo de mulheres, que participam das atividades da ONG Assistência Solidária e Ação Social (Grupo ASAS), na comunidade da Maré, Rio de Janeiro, Brasil. O objeto fundamental da pesquisa foi procurar entender as formas de organização comunitária dessas mulheres na sua localidade. Para pensar a relação que entendemos configurar-se como rede na Maré, foram utilizados como ferramenta metodológica os estudos etnodirigidos, que significam observar um grupo específico, imerso num contexto social. Depreendeu-se do estudo que as mulheres da Maré se organizam em rede, vinculadas, inicialmente, pelo conhecimento em plantas medicinais e nucleadas, espacialmente, pelo trabalho na horta comunitária e pelas aulas de ginástica.
Palavras-chave: saber popular; organização comunitária; redes sociais; plantas medicinais.

NETWORK OF POPULAR KNOWLEDGE ON MEDICINAL PLANTS IN THE MARE COMMUNITY, RIO DE JANEIRO, RJ

Abstract: This study is conducted from data obtained in research with a group of women who participate in the activities of the NGO Solidarity and Action Social Assistance (ASAS Group), in the Mare community, Rio de Janeiro, Brazil. The essential aim of the research was to attempt to understand the forms of community organization of these women in your area. To think that we understand the relationship set up as Mare network, were used as methodological tool ethnodirected studies, which means to observe a specific group, immersed in a social context. It appeared from the study that Mare women are organized in a network, bound initially for knowledge on medicinal plants and nuclear, space, community garden in the work and the gym classes.
 Keywords: popular knowledge, community organization, social networks, medicinal plants.

As redes são formadas por atores e relações. Segundo Linares (2009: 6), rede social é um tecido de vínculos que relacionam um conjunto de pessoas entre si e tem como referência os fenômenos sociais, os quais, por conseguinte, não podem ser explicados, apenas, pela participação individual das pessoas, mas pelo padrão e frequência de relacionamento, que ganhou abrigo entre os membros da rede.

Para não correr o risco do reducionismo e ampliar o entendimento deste conceito, (Marteleto e Silva 2004: 43) trouxeram uma contribuição ao mostrarem a força de grupo quando os objetivos apontam para a co-participação: “as pessoas vivem em redes de dependência, difíceis de serem rompidas”. Essas redes apresentam desenhos diferentes, de acordo com as características de cada sociedade. Há uma gama de culturas que marcam uma resistência, delimitam um espaço e complementam-se na essência (Branquinho 2007).

Desse modo, uma diferença importante a ser salientada é perceber que as redes convencionais têm fulcro nos atores e atributos, enquanto as pesquisas mais modernas dos dados de rede têm a centralidade em atores e relações, ao mesmo tempo em que ratificam a importância de reconhecer o tipo de relação estabelecida entre tais atores e a importância deles para a rede. Uma secretária, por exemplo, se relaciona com muitas pessoas, mas a sua influência não define a importância das relações.

Não se trata, portanto, de supervalorizar uma delas nem dizer que as ferramentas são diferentes para os analistas de rede e para os cientistas sociais. O fato primordial aponta para propósitos diferentes e ênfase na investigação de redes sociais com considerações diferentes (Hanneman, Riddle 2005).

Um dado interessante e curioso que se revela na produção científica da década de oitenta, especialmente, é a pouca relação entre o saber cultivado em áreas rurais e o saber sistematizado nos centros urbanos. Entretanto, em nossa pesquisa, realizada no Complexo da Maré, que se situa na Zona da Leopoldina, na cidade do Rio de Janeiro, todas as entrevistadas são oriundas de áreas rurais: nove são do sudeste, dez do nordeste e uma do sul. Todas elas estão ligadas pelo saber popular em plantas.

Sabe-se que o uso de plantas medicinais é fato tradicional entre as populações pobres brasileiras. O diferencial, no caso da Maré, está na construção e difusão coletiva desse conhecimento popular, no caso, a organização através de rede, em que a edificação do conhecimento se dá em um local determinado e com os recursos naturais disponíveis, isto é, na horta comunitária.

Segundo Forni e Longo (2004), há uma característica relevante nas redes comunitárias. Elas apresentam um esforço, em que a auto-organização coletiva é baseada em relações que correspondem a uma horizontalidade. As pessoas que povoam esses tipos de redes expressam um estreito grau de relacionamento e confiança. Vasconcelos (2002: 507) também, ao refletir sobre a questão, pontua:

[...] as solidariedades e entreajudas familiares funcionam com base em redes de pessoas (particularmente de parentesco) que trocam entre si bens e serviços. Na realidade, as solidariedades familiares (particularmente as intergeracionais, de todo as mais comuns) têm uma importância relevante não só na economia das famílias, como também nas suas vidas quotidianas e trajetórias sociais.

A partir dessa reflexão, pode-se perceber, claramente, na favela, quais são as pessoas com quem se entra em relação de troca; quais tipos e montantes de bens e serviços são trocados; qual a morfologia e características da rede. Virtualmente, os mapas das diversas redes já estão desenhados e mudam de forma à medida que se faz necessário. A metodologia da formação das redes atende necessidades diversas. As de sobrevida são contempladas e é a partir delas que se estabelece o prestígio para quem tem as informações mais relevantes.

A rede social ora em estudo põe o conhecimento sobre plantas medicinais no centro da questão, o que determina, por conseguinte, definições de papéis sociais. Conforme França (2008), os papéis de liderança como o do curandeiro, do erveiro, da rezadeira, do pai de santo estão presentes em comunidades populares.

A horta comunitária da Maré é uma referência na comunidade, exatamente porque concentra pessoas em torno de um saber popular transmitido oralmente. Duas, entre as várias senhoras que trabalham voluntariamente na horta, já estão na faixa etária dos sexagenários, o que lhes confere respeito e credibilidade. Outro fato relevante é o conhecimento que têm acerca dos princípios ativos das plantas, o que as torna referência no grupo. Uma das entrevistadas disse: um monte de gente procura a gente antes ou depois que vai ao médico”.

O terreno da horta comunitária é uma concessão da Fundação Parques e Jardins, órgão governamental da cidade do Rio de Janeiro, e apresenta uma divisão topológica de cento e dezesseis canteiros, divididos em plantas medicinais e hortaliças. Além de espaço para a atividade laboral, é ponto de encontro das senhoras da comunidade, que também passaram a se reunir, em outro espaço, para fazer ginástica.

Há, na rotina de encontros na horta comunitária, conversas sobre variados assuntos, mas prioritariamente sobre plantas medicinais. Neste sentido, a horta é uma espécie de espaço de formação continuada por causa da relação dialética que se estabelece entre os saberes do grupo. Outra entrevistada relatou: “é muito bom ver as outras perguntando algumas coisas para a gente, elas terminam ali a atividade delas e vem para cá e contam um monte de história”.

Vê-se que o espaço da rua, como diz Da Matta (1997) se apresenta como um espaço de escolhas, em que as relações se configuram pelos atributos, mas principalmente pela participação individual, que traz sedimentação às relações da coletividade. A relação de confiança criada a partir da horta na comunidade da Maré já se espalhou pelas comunidades mais próximas, como Morro do Timbau, Baixa do Sapateiro, Conjunto Marcílio Dias, Parque Maré e Parque Roquete Pinto. Todas essas localidades estão situadas na região que se denominou chamar “Complexo da Maré”.

As redes, conforme já disseram outros estudiosos, estão muito presentes nas comunidades de baixa renda. A necessidade de as pessoas pobres apoiarem umas às outras, sobretudo nas dificuldades, possibilita a organização comunitária.

Claro está que a organização das senhoras da Favela da Maré favorece a edificação do desenvolvimento das relações interpessoais que causam a sensação de pertencimento. Pertencer a um grupo é premissa fundamental para o desenvolvimento humano. No depoimento de outra entrevistada, vemos essa interação: ”Quando eu cheguei aqui na horta, as outras pessoas também já sabiam algumas coisas, mas sempre tinha uma coisa que uma sabia e a outra não sabia, então eu também pude ensinar e aprender muita coisa aqui”.

 Sem a intenção de redundância, mas de ratificação, um ponto base para o entendimento de formação de redes é compreender que as interações sociais são imprescindíveis, como processos estabelecidos pelos indivíduos. A literatura mostra que as bases estruturais de uma sociedade de classes têm fulcro nos atores que se relacionam cotidianamente e que podem ser localizados geograficamente, onde cada um tem uma identidade e um potencial para o envolvimento na rede (Fontes, Eichner 2004).

A cultura popular das plantas, apesar de empírica, registra experiências que anunciam para pesquisadores características etnofarmacológicas a serem testadas nos centros de pesquisas; logo, a cadeia de reflexão sobre os potenciais das plantas integra conhecimento popular, tecnologia genética, poder e propriedade (Branquinho 2007). Essas reflexões trazem setores da sociedade para caminhar ombro a ombro. Trata-se de naturezas e culturas, tradição e modernidade, ervas medicinais, fitoterápicos e transgênicos, pajés e biotecnólogos, mães de santo, cientistas e médicos. Um extenso exemplar de rede social.

Uma das questões levantadas e discutidas pelo grupo da Maré é o cuidado com a dosagem a ser aplicada. As senhoras entrevistadas sabem que, dependendo da dosagem, o remédio pode atuar como veneno. O mais interessante é que há uma disposição em todas elas para aprender com a outra. O depoimento de uma das participantes é exemplar: “Eu acho que nós somos capazes de ajudar as pessoas com os nossos conhecimentos. A gente discute as coisas aqui e depois fala para a pessoa, se a gente não souber na hora”. Há, ainda, uma preocupação maior com as informações a serem passadas às pessoas da comunidade. “Quando a gente não sabe, a gente diz: é melhor você procurar um médico, porque a gente não vai indicar o que não sabe”.

A formação de cidadãos participativos passa intrinsecamente pelo engajamento político na sociedade onde eles vivem. Engajamento político, no sentido de interessar-se por questões importantes para a convivência coletiva. È isso que observamos na articulação das mulheres da Maré. Ajudar o coletivo com o que se sabe é o que norteia verdadeiramente a formação de uma rede. A disponibilidade de doar, não em razão de uma crença, ou de uma coerção, mas de uma disponibilidade política, entendida no sentido de que se somos, sou forte.

As mulheres da Maré resolvem as contradições do dia a dia delas (de suas famílias, filhos) e mesmo as contradições entre elas, conversando. As formas de convivência coletiva também vão sendo aprendidas e vivenciadas, o que fortalece a solidariedade e a democracia no grupo.

  A rede da Maré se estabelece a partir da cultura popular, isto é, do conhecimento de plantas medicinais. É deste ponto que evoluem para formar a horta comunitária e fazer ginástica. O cultivo de plantas abre espaço para questões de âmbito social, econômico e educacional. Tal organização é mais do que uma estrutura metodológica para explicar a interação entre pessoas. Vejamos este depoimento: “As meninas sempre orientam, porque eu não entendo muito de plantar, mas eu ajudo na limpeza dos canteiros, ajudo na colheita”.  Ou este outro depoimento: “aqui tinha umas quatrocentas senhoras e a maioria fazia atividades físicas ali, e vinha catar as ervas aqui. A gente fazia xarope e proseava”. 

O inusitado surge durante as entrevistas para este estudo, quando duas espécies, o alecrim e o boldo são apontados como relaxantes musculares: “o Alecrim é bom para calmante. Eu fiquei conhecendo agora, há pouco tempo... Toma o chá quentinho que relaxa e passa a dor”. Outra senhora relatou que o boldo “é um relaxante muscular” e acrescenta, ainda, ao aconselhar: “você vai ficar muito cheiroso, né?!”

O conhecimento acadêmico registrou o boldo como um fitoterápico hepático, enquanto o alecrim está muito presente na culinária. Este aspecto inusitado aponta algumas características importantes para o sucesso de uma rede de relacionamento: a forma de difusão de informações e a freqüência com que estas informações são acessadas e consideradas como elementos importantes para a construção e manutenção da rede.

A difusão está relacionada à robustez da comunicação entre os membros envolvidos. A frequência leva em consideração quantas vezes as pessoas se relacionam durante um determinado período. A densidade de participantes na rede pode gerar uma grande troca de informações, de ajuda e, consequentemente, será estabelecido um enlace resistente entre a maior parte dos participantes do grupo.

A quantidade de acesso e a solicitação por informações promovem o relacionamento entre as pessoas. Quando as informações são testadas e confirmadas aumenta a credibilidade e, como resultado, a frequência também aumenta, gerando, assim, uma blindagem nas relações de confiança (Cortês et al., 2005; Andrade, Torkomian 2008).

As pessoas que acumulam maior conhecimento assumem uma liderança local, têm credibilidade histórica e são legitimadas pela comunidade, assumem um papel social e o compromisso com ações engajadas. É o que revela uma das entrevistadas quando diz:”ainda tem outra moça que está viajando, está para o Norte. É a D Maria, ela tem muito conhecimento com plantas medicinais, ela é a principal, todo mundo vem falar com ela”.  Sua recompensa é ter, nos outros, o reconhecimento de quem tem a sabedoria da manipulação das plantas e reverte o sucesso para a comunidade. Uma outra recompensa reside na possibilidade de ampliar o capital social, com a possibilidade de expandir sua rede de relacionamentos para além do raio geográfico (Anjos 2008).

Diversas comunidades com características similares à Maré têm relações de convivência muito parecidas. Não apenas as moradias (precárias e desordenadas) são semelhantes, mas os estilos de vida também. Tais características auxiliam a reconhecer pessoas com necessidades e interesses parecidos, daí a possibilidade de expansão das redes sociais. 

A etnocultura mostra que as informações são adquiridas através de convivência com grupos que agregam oportunidade, necessidade e disponibilidade para experiências e transmissão de informações entre as pessoas. Dessa forma, as relações locais foram e são extremamente importantes para alavancar o desenvolvimento, exatamente, por se transformarem em fonte de produção real.

Neste estudo, não houve espaço para considerar o sujeito individual tampouco o coletivo como vertentes de exclusão (Tavares, Ferreira 2009). A organização das pessoas em volta do cultivo das plantas medicinais fez com que as relações se entrelaçassem e fortalecessem as pessoas do grupo com a ampliação das relações para aquelas que não freqüentavam a horta.

As principais formas de aquisição dos saberes foram por meio de parentes, vizinhos, cursos e religiões. Das vinte senhoras que participaram do estudo, quinze (setenta e cinco por cento) cultivam as plantas medicinais na horta comunitária ou em casa, em pequenos vasos; já, vinte e cinco por cento não as cultivam. Das pessoas pesquisadas, dezenove adquirem as plantas na horta comunitária, enquanto nove adquirem em erveiros, feiras e mercados. Apenas uma compra em casas especializadas.

O cultivo das próprias plantas levou as senhoras a descobrirem segredos sobre cultivo e colheita. As experiências coletivas na horta impulsionam a unidade do grupo, trazem benefícios à saúde e possibilitam a troca de outros saberes. Como observa Cunha e Frigotto (2010), a troca de experiência intensifica as informações e permite a elaboração de projetos pessoais, familiares e coletivos.

CONCLUSÃO

O trabalho desenvolvido pelo Grupo ASAS na comunidade é de grande relevância, não apenas por incentivar, mas por servir de esteio à organização das mulheres, cujos saberes sobre plantas medicinais as colocaram em evidência representativa junto à comunidade. A organização do grupo corrobora com o desenvolvimento da localidade, pois impulsiona a mobilização comunitária em busca de melhores condições de vida, melhores escolas, melhores oportunidades.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem aos moradores da comunidade da Maré, em especial, as mulheres que compõem o grupo ASAS.

NOTA

(1) Trata-se de um Relato de Experiência.

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Recebido: 05/2012
Aceito: 05/2012

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