Lipis

UM APORTE PSICANALÍTICO PARA O TRATAMENTO DA DOR CRÔNICA(1)

FABIO PAES BARRETO é Mestre em Psiquiatria pelo Instituto de Psiquiatria/IPUB da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ; Doutorando em Psicologia pelo Instituto de Psicologia/IP-UFRJ; Membro do Núcleo de Pesquisas CLINP (Clínica Psicanalítica)-PPGP-IP/UFRJ. Psicanalista. Membro da Escola Brasileira de Psicanálise/EBP e da Associação Mundial de Psicanálise/AMP. E-mail: fpbarreto@uol.com.br

VERA LOPES BESSET é Doutora em Psicologia (Paris V); Professora da Pós-Graduação em Psicologia-IP-UFRJ; Coordenadora do Núcleo de Pesquisas CLINP (Clínica Psicanalítica)-PPGP-IP/UFRJ; Pesquisadora da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental (AUPPF); Membro do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social (LIPIS). Psicanalista. Membro da EBP-ECF e da AMP. E-mail: besset@terra.com.br


Resumo: O artigo aborda a dor crônica, na perspectiva da psicanálise de orientação lacaniana.  Tomando o corpo conforme o viés psicanalítico e as aproximações do fenômeno da dor crônica com os novos sintomas, os autores propõem a dialetização entre as duas clínicas de Lacan como um tratamento possível. Considera-se tanto o sintoma em sua dimensão de mensagem cifrada, quanto as condições em que cumpre uma função de gozo e de amarração entre os registros do real, do simbólico e do imaginário. Enfatiza-se, ainda, a importância do diagnóstico diferencial entre neurose e psicose ordinária, na direção do tratamento.
Palavras-chave: Dor; Estrutura; Topologia.

A PSYCHOANALYTICAL CONTRIBUTION TO CHRONIC PAIN TREATMENT

Abstract: This article concerns to the chronic pain, from the perspective of Lacanian psychoanalysis. Considering the body beyond the medical physiology and how close are the new symptoms to the chronic pain, the authors propose a dialectic between the first and second clinics of Lacan as a possible treatment. The symptom is taken either when it’s an encoded message as well as when it’s a function of enjoyment and to tie the real, the symbolic and the imaginary. It emphasizes also the importance of differential diagnosis between neurosis and ordinary psychosis in the direction of treatment.
Keywords: Pain; Structure; Topology.

INTRODUÇÃO

O poeta modernista português intui uma importante faceta da dor. O poema não diz da capacidade de “fingir” ou de “simular” do poeta, considerando a frase retificadora: “a dor que deveras sente”. O fingir aqui remete à noção lacaniana de semblante, construção que funde o simbólico e o imaginário para recobrir o real (Lacan, 2009). O que está em causa na Autopsicografia de Pessoa, é a “semblantização” da dor, ilustrando o movimento do ser em mitigar uma dor maior. A célebre frase “À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”, originária da antiguidade quando do divórcio de Júlio César e em consequência do escândalo da suspeita de adultério por Pompeia Sula, coloca em relevo a importância da função do véu da semblantização.

Para a medicina, a definição de dor mais aceita é a estabelecida pela Sociedade Internacional para o Estudo da Dor (IASP, 2011): “uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada a uma lesão ou descrita como a ela relacionada”. Jaime Olavo Márquez faz uma importante retificação neste conceito, ao distinguir a dor crônica do caráter de alarme da dor aguda: “as dores crônicas podem ser entendidas como as que se mantêm após a cura da lesão inicial, ou que persistem além de semanas ou meses” (Márquez, 2007). Para a psicanálise, diversamente da concepção da medicina, o corpo é algo cindido por um gozo disruptivo. A aproximação feita por Lacan (Lacan, 1966) entre gozo e dor corrobora essa ideia, ilustrada pelos arrebatamentos místicos de Teresa d’Ávila, que a abstraiam das dores mundanas (d’Ávila, 2010). A dor tem, também, distintos desdobramentos na conversão histérica (Besset et al., 2010), na neurose obsessiva, na perversão (André, 1995), nos fenômenos corporais e de automatismo mental da psicose (De Clérambault, 1995).

Respeitando a tradição freudiana, a psicanálise de orientação lacaniana faz contraponto ao furor curandis da ciência. Considera que, pelo viés da linguagem, a dor pode ser um dos nomes da angústia. E se a angústia é o afeto que não mente (Lacan, 2005), é oportuno seu recobrimento por um sintoma como a dor, cuja dissimulação é quase da ordem do impossível. O analista oferece uma escuta que inclui a dor tanto em sua dimensão de sentido, quanto em seu aspecto fora-de-sentido e que pode sustentar para o sujeito alguma amarração possível dos registros do real, do simbólico e do imaginário (RSI).

O corpo para além da fisiologia

Foi no rastro dos deslocamentos erógenos pelos órgãos e da transgressão do corpo na histeria pelo registro da linguagem que Freud construiu o tratamento pelo viés da fala (Freud, 1976). À fala e ao corpo subjaz o mesmo fundo, o inconsciente, o que fundamenta e dá suporte a um circuito possível de intervenção (Freud, 1970). Ao final de sua obra, entretanto, Freud aponta para os limites da psicanálise no que diz respeito à intervenção pela via da palavra. Aquilo que então chamou de rochedo da castração representava uma barreira para o tratamento e tinha seus desdobramentos no temor e protesto masculinos e na Penisneid feminina (Freud, 1975).

Desse ponto intransponível, Lacan, em sua releitura de Freud, segue para propor a castração como estruturante do sujeito (Lacan, 1998). É a época em que a síntese lacaniana entre a linguística de Ferdinand Saussure e a antropologia estrutural (Lévi-Strauss, 1975) estabelece o inconsciente estruturado como uma linguagem. Tal formalização acerca do inconsciente é extensiva ao corpo. Assim, Lacan, ao tomar o corpo como atravessado e marcado pela linguagem, concebe um “corpo de significantes”. Um avanço importante nessa concepção emerge no seminário 10, quando advém a noção de objeto a como o resto não simbolizável e não especularizado e, que, portanto, traz consequências para construção psicanalítica do corpo (Lacan, 2005).

No seminário 11, Lacan já havia estabelecido outra articulação fundamental entre corpo e inconsciente, ao propor as zonas erógenas como buracos da cadeia significante defletidos no corpo (Lacan, 1988). Essa ideia tem uma depreensão importante para a clínica, que é o fato de o inconsciente se comportar tal e qual os orifícios do corpo, ou seja, através do deslizar alternado entre fechamento e abertura.

Sintomas mudos, novos sintomas

Nos tempos atuais, surgem outras modalidades sintomáticas cuja relação com o corpo é distinta da de outrora, quando o paradigma era o sintoma histérico e sua vertente simbólica, na qual se embutia um sentido codificado. O declínio da autoridade paterna (Maleval 2005) na passagem da modernidade para a pós-modernidade e desta para a hipermodernidade (Lipovetsky, 2004), trouxe uma queda dos ideais e, na sua esteira, o que Bauman chamou de liquidez dos vínculos calcada em uma perda do balizamento identificatório vertical (Bauman, 2004).

Na época moderna, Freud identificava a renúncia pulsional como a subtração de gozo que permitia o haver-se com os limites que a cultura estabelecia. Ao contrário, o discurso capitalista impõe para o século XXI uma nova ordem simbólica, calcada, por excelência, no imperativo “Goze!” e na oferta dos meios e gadgets para que o sujeito contemporâneo se afunde nesse curto-circuito gozoso (Miller, 2005).

Da modernidade à hipermodernidade, persiste, entretanto, o mesmo aforismo freudiano de que o próprio corpo é uma das três fontes de sofrimento para o homem (Freud, 1974). Desse modo, a psicanálise dá testemunho das mudanças nos modos como o sujeito contemporâneo apresenta, em discurso ou não, seu sofrimento. Na atualidade, os chamados novos sintomas alinhavam-se menos ao dizer de um sentido cifrado no sintoma do que ao nominalismo que procede do Outro da ciência, como por exemplo, o diagnóstico prêt-à-porter contido nos manuais. Tal nominalismo do discurso médico situa-se do lado da satisfação pulsional e, portanto, do valor de gozo do sintoma.

Assim como a toxicomania, o pânico, a violência, a tríade anorexia-bulimia-obesidade, o sexo e o gasto compulsivos, as dores crônicas podem entrar na série dos fenômenos “mudos” da contemporaneidade, que a priori não vem se alinhavar a uma estrutura significante (Besset & Zanotti, 2005). Ao contrário de muitos casos de histeria que também têm a incidência sintomática no corpo, por excelência, os sintomas mudos não querem dizer nada e não fazem laço social ou apelo ao Outro.

A dialética das duas clínicas de Lacan: um tratamento possível

Na Conversação de Arcachon (Miller, 1998), propôs-se a primeira clínica de Lacan como estruturalista e a segunda como borromeana. A clínica estruturalista está fundamentada na distinção e oposição tripartite entre neurose, psicose e perversão. Entretanto, ao se tomar as noções de Bejahung e de foraclusão, a tripartição reduz-se a uma oposição bipartite entre neurose e psicose. Diante do significante do Nome-do-Pai, a resposta do sujeito deve ser “sim” ou “não”. Respectivamente, trata-se da confirmação (Bejahung) na neurose ou da foraclusão (Verwerfung) na psicose. A clínica estruturalista também é chamada de descontinuista ou categorial (Mazzuca et al., 2000). Na clínica borromeana, as distinções se fundamentam na possibilidade de existir ou não enodamento,  borromeano ou não. Essa segunda clínica também é chamada de elástica, gradual ou continuista e, como tal, não envolve uma classificação propriamente dita, mas sim uma retomada da generalização do conceito de foraclusão (Miller, 1998).

O sujeito “desbussolado” (Miller, 2005), com frequência, ao procurar um analista, demanda-lhe um saber técnico com o qual possa se desangustiar e melhor orientar-se ((Besset et al., 2009). Nesse sentido, o que pode permitir o início do tratamento é o “sim” do analista, que faz ato e encarna no dispositivo um Outro habitável para o sujeito  (Cosenza, 2009). Desse modo, acena-se para a delimitação e sintomatização da angústia (Laurent, 2005), no manejo que conduz o próprio sujeito a forjar um caminho que vai da crença no universal do rótulo – assim oferecido pelo Outro da ciência – em direção ao saber singular sobre sua dor, saber este que advém de seu inconsciente.

A incidência efetiva da psicanálise na dor crônica deve considerar o problema de o analista dispor apenas da ferramenta da fala (Lacan, 1998). De uma maneira mais ampla, os efeitos da psicanálise sobre o indivíduo que padece da dor crônica estariam condicionados ao poder da palavra em afetar-lhe o corpo (Besset et al, 2009). O analista, diante da dor crônica “muda”, deve estar empenhado em fazê-la “falar” como sintoma. O caminho de uma análise passa pelo tipo clínico e pela estrutura subjetiva, e pelo modo como estes se defletem no particular da enunciação de um dado sujeito no relato de sua experiência da própria dor (Besset et al., 2010).

A direção do tratamento deve dispor do amor de transferência, para localizar alguma vacilação em um sujeito tão pouco propenso a que se instaure no dispositivo analítico a suposição de saber (Brito & Besset, 2008). Considerando tal alicerce, o analista pode operar um giro clínico que vai da demanda em direção à dialética do desejo e, por conseguinte, à instauração da falta.

A relevância do diagnóstico estrutural

Entretanto, Jacques-Alain Miller adverte para a importância do cálculo que inclui o diagnóstico diferencial entre a neurose e a psicose ordinária (Miller, 2003). O sintoma que não fala pode aproximar-se da foraclusão da suposição de saber da psicose (Caroz, 2008). Nesse caso, a intervenção do analista deve ser mais prudente, sem se utilizar do equívoco significante, considerando que o fenômeno de corpo pode ter função de enodamento RSI.

Ao se apresentar como uma modalidade de sintoma mudo, a dor crônica pode refletir uma apropriação pelo sujeito de um diagnóstico já posto na cultura – a fibromialgia, por exemplo - para estabilizar sua psicose. Se como novo sintoma deva estar restrita às neuroses, ao ser tomada como tipo clínico em um dado sujeito (Alvarenga et al., 2007), a dor crônica se oferece como transestrutural e multiuso, insinuando-se, inclusive, às tentativas de amarração da psicose.

Nesse ponto, é importante a retomada dos conceitos de psicose ordinária e de novos sintomas, balizando-se na inscrição do Nome-do-Pai na estrutura e no modo de se constituir o laço social (Barreto, 2011).  Reserva-se a noção de novos sintomas às neuroses, onde há o Nome-do-Pai na estrutura e seu fracasso na cultura; na psicose ordinária, ao contrário, há a foraclusão do Nome-do-Pai e um enodamento possível via laço social (Miller, 2009). Uma psicose ordinária (Miller, 2009) pode evoluir para o desencadeamento de uma psicose franca, lá onde o lastro do significante do Nome-do-Pai é invocado, por uma dada experiência, a se significar, e o que é encontrado é um vazio (Lacan, 1998).

Conclusões

Levando-se em conta que a matéria-prima da psicanálise, no segundo ensino de Lacan (Miller, 2003), é o real, a ferramenta primordial através da qual o psicanalista nele incide ainda é a palavra. A passagem da primeira para a segunda clínica comporta uma operação de redução na cura. Tal redução é extensiva ao significante, através de um giro que vai desde a interpretação, em sua tradicional dimensão de produzir sentido, em direção ao ato analítico mais depurado e em sua condição contingente, para tocar o real no seu indizível e fora-de-sentido (Barreto, 2011). O ato traz de volta o sujeito à opacidade do gozo e precipita um contorno lógico à substância gozante: o objeto a (Vicente, 2004).

O último ensino de Lacan lega a topologia para o analista do século XXI construir sua nova posição na cura: a coexistência entre a clínica continuísta e os restos do primeiro ensino. A experiência psicanalítica deve buscar o diálogo entre a estrutura subjetiva e a inscrição da dor crônica na topologia borromeana do falasser em questão.  


NOTAS:

(1) Este texto artigo refere-se à pesquisa de tese intitulada “Dor crônica: das estruturas subjetivas à topologia borromeana”, em andamento, do coautor orientada pela coautora e às pesquisas coordenadas pela coautora sobre o tema das dores crônicas com apoio do CNPq e da FAPERJ, em desenvolvimento no âmbito do Núcleo de Pesquisas CLINP (Clínica Psicanalítica)do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Recebido: 09/04/2012
Aceito: 09/05/2012

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