E FIQUEI DE PÉ SOBRE A AREIA

 

REGINA DE PAULA
Artista, professora adjunta do Instituto de Artes da UERJ e doutora em Artes Visuais pela UFRJ. Expõem regularmente no Brasil e exterior.

 


Resumo: O texto em questão é a primeira abordagem teórica de minha nova pesquisa poética em torno da Bíblia Sagrada, gerada após viagem a Jerusalém em janeiro de 2013. O texto, composto por narrativa fragmentária, apresenta lugares, ideias e referências relacionados às obras produzidas após a viagem, buscando também uma analogia poética entre o texto e os trabalhos apresentados.
Palavras-chave: Arte contemporânea. Narrativa. Subjetividade.

AND I STOOD ON THE SAND

Abstract: This paper is the first theoretical approach of my new poetic research on the Holy Bible, generated after a trip to Jerusalem in January 2013. The text, composed of fragmentary narrative, presents places, ideas and references related to works produced after this trip, seeking a poetic analogy between the text and the works presented.
Keywords: Contemporary art . Narrative. Subjectivity.

INTRODUÇÃO

Um dia acordo com uma imagem: uma bíblia aberta com um quadrado de areia no meio. Certas ideias me rondavam, mas essa foi a primeira encarnação, portanto deveria ser executada imediatamente. Mas por que esse livro? Não fui movida por um sentimento religioso, mas por uma história que é construída em vários tempos e que se desdobra como se fosse única. Pesquisadores como Richard Elliot Friedman (1989, p.25) defendem que o texto bíblico é composto por mais vozes do que se imagina; assim, o Pentateuco, por exemplo, é possivelmente uma combinação de documentos de diferentes origens, pois grande parte de sua narrativa não condiz com a vida na época de Moisés. Descubro ainda que, segundo pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, o camelo, que aparece em várias passagens da bíblia, na época dessas narrativas ainda não havia sido domesticado e, por conseguinte, não podia ser montado, concluindo-se, então, que o texto bíblico fora alterado ou escrito mais tarde do que se imagina (NOBBLE WILFORD, 2014). Essa mistura temporal me interessa e inspira. Muitas vezes busco ordenação, mas logo tudo se embaralha, e, por fim, a confusão se acalma e dá lugar a um certo conforto.

Narrativa

Para Walter Benjamin (1987, p. 201) a narrativa de fundação agrega experiência ao incorporar “as coisas narradas à experiência dos seus ouvintes”. A Bíblia é exemplar nesse sentido, ao gerar uma multiplicidade de atualizações narrativas como, por exemplo, no âmbito religioso, a visão dos fundamentalistas em contraposição à Teologia da Libertação; além das tantas interpretações de artistas.

Em síntese, a Bíblia mantém seu vigor ao permitir adaptações e desvios que a tornam viva. Meu interesse pelo livro vem, sobretudo, da possibilidade de evocar a história como imagem e objeto: como um bloco, que contém e retém. Desde o início, livro e areia. Lembro, então, de um trabalho.

A caixa

Sem título, 1994
Alumínio, borracha e nanquim

158 x 41 x 25cm
Fotografia Wilton Montenegro

Em 1994 mandei fazer uma caixa de alumínio em posição vertical, em escala humana, mais precisamente, a do meu corpo. Preenchi a caixa com muitos pedaços de borracha preta numerados, produzindo uma massa orgânica, ondulada. A numeração das borrachas sempre com dois dígitos vai de zero até noventa e nove, e então recomeça, seguindo de baixo para cima, da esquerda para a direita. Ainda que contidos pelo espaço limitado da caixa, os números dão a sensação de continuidade que extrapola seu limite. Aqui a caixa, tal qual a Bíblia, é uma estrutura que contém algo que a ultrapassa, pois o corpo vai além de sua própria anatomia pela expansão da percepção, enquanto a Bíblia, entre tantas possibilidades, é fonte de conhecimento sagrado, estrutura moral para moldar o sujeito ou pura ficção. Assim como na caixa com os números, em minha primeira apropriação da Bíblia, crio um espaço interno ao abri-la ao meio e realizar uma “escavação” geométrica, a partir do riscado de um quadrado, que gera um quase cubo negativo, preenchido com areia, matéria já presente em muitos de meus trabalhos. A areia como os números evoca o infinito, pois, como diz um personagem de Borges (1983, p.135), a areia não tem “princípio nem fim”.

Bíblia (areia), 2014
Bíblia com areia

28,5 x 49cm
Fotografia Wilton Montenegro

Jerusalém

Não haverá nunca uma porta. Estás dentro
E o alcácer abarca o universo
E não tem nem anverso nem reverso
Nem extremo muro nem secreto centro.
(BORGES,1-4, 2001).

Antes de viajar, li em um guia sobre a síndrome de Jerusalém, surto místico que acomete turistas durante visita a lugares bíblicos. Uma vez na cidade, frequentemente fazia piadas sobre a síndrome, mas descobri que é quase impossível ficar imune à atmosfera religiosa da cidade. O que, porém, me atraiu a essa aventura? Lembro-me de um ímpeto. Eu estava jantando com uma prima que vai com frequência à Universidade Hebraica em viagens acadêmicas para pesquisa, e quando ela me falou de sua próxima ida, fui picada: “vou também!”. Naquele momento não pensei em Jerusalém como pertencente ao Estado de Israel, assim como não penso em Nova York como parte dos Estados Unidos. No caso de Jerusalém, aliás, cidade que tem sido apropriada pelo Ocidente, fica ainda mais difícil nacionalizar. Depois, sim, racionalizei, “fica em Israel”, e veio, então, a imagem do deserto, uma de minhas paisagens, e da areia, minha matéria. A síndrome tinha-me acometido, embora eu ainda não soubesse. Tive então certo medo. Isso foi em 2012, quando os conflitos entre Israel e Gaza se haviam intensificado mais uma vez. Mas eu já não conseguia desistir; então, em janeiro de 2013, fui a Jerusalém, ao encontro de minha prima Ana.

Meu temor era justificado, uma vez que tive problemas na imigração, mas isso é outra história – ou não. De todo modo, uma vez na cidade, me senti num lugar privilegiado. As pessoas não tinham dúvida alguma em relação à minha origem religiosa, cristã, o que me colocava numa posição de certa neutralidade. Em Jerusalém, a identidade parece depender da religião. Você é quase obrigado a definir-se nesses termos; então logo se entende o porquê de tanto conflito.

Se por um lado você pode sentir-se num parque temático, é inegável que Jerusalém possui densidade. Após um dia exaustivo era necessária uma pausa, em geral no Bagel Café, lugar que poderia ser em Nova York, Rio de Janeiro, São Paulo – quase um “não lugar”, como diria Marc Augè, ao falar desses lugares impessoais da supermodernidade. Entretanto, o Bagel Café, nesse contexto, se tornava um lugar vital, para nós que vivenciamos tantos “não lugares”. Ali nos recuperávamos, era possível certo equilíbrio para então chegar a casa, descansar e voltar.

Deserto

Sem título (Avdat), 2013
Fotografia
109 x 145cm
Fotografia Regina de Paula com colaboração de Wilton Montenegro

Além de tudo, eu sabia que precisava ir ao deserto, e o tempo já estava ficando curto. Mohamed, um culto palestino, foi nosso motorista. No trajeto dessa curta viagem, avistei ruínas no topo de uma montanha e pedi ao motorista que parasse. Logo descobrimos que se tratava das ruínas arqueológicas de Avdat, uma das cidades do deserto de Neguev, construída pelos nabateus no século III a.C. e que se desenvolveu mais tarde com os romanos e bizantinos, permanecendo habitada até o século VII da Era Cristã. O lugar, por turístico que fosse, me ativou, tanto que ali comecei a trabalhar, tirando algumas fotos e filmando.

Sem título (cubo paisagem), 2009
Areia (técnica mista)
108 x 108cm
Fotografia Wilton Montenegro

Daquelas construções corroídas pelo tempo, uma ruína em forma cúbica, em desintegração, me chamou a atenção especificamente. O cubo é uma forma de especial relevância em boa parte da produção artística ocidental desde os anos 60 e possui destaque também em minha obra. O trabalho Cubo paisagem, que realizei em 2009, é um cubo construído de pequenos cubos de areia, uma ruína latente, prestes a se desmanchar, revelando assim o fazer e o desfazer, o tempo. Para o filósofo francês Georges Didi-Huberman (1998, p.88), o cubo “está sempre caído” e também “sempre erigido”, assim “sempre propício, por acoplamento, a reconstruir alguma outra coisa”, possuindo tanto uma “vocação estrutural” como de “espalhamento”. Em uma das fotografias dessa construção em ruínas, sobreponho outra imagem, a de um pequeno cubo de areia pousado em minhas mãos. Intacto, porém frágil, podendo facilmente se espalhar, virar novamente grão.

A areia, partículas de rocha desagregada, se move e, conforme apontado pela psicanalista Tania Rivera, “impõe uma precariedade à forma, está sempre por se desfazer” e, “de alguma maneira, é movediça, [...] não confiável” (informação verbal)¹. Em 2012 realizei Miragens, um trabalho de site-specific para o cofre da Casa França Brasil. Trata-se de um espaço diminuto que foi preenchido com areia de praia contida por uma placa de acrílico. No lugar do tesouro, estas partículas de rocha em desagregação criavam uma paisagem que envolvia o corpo. Assim, a superfície de areia, na altura dos olhos, era como um deserto em miniatura, um espaço para a imaginação.

Descrição: D:\Desktop\portfólio\© Regina de Paula_foto © Wilton Montenegro 9014.jpg Descrição: D:\Desktop\portfólio\© Regina de Paula_foto © Wilton Montenegro 9019.jpg

Miragem, 2012

Areia contida por placa de acrílico
Fotografia Wilton Montenegro

O deserto é um labirinto sem paredes. Apesar da amplitude, o seu fragmento, a areia, é ínfimo. Paisagem frequente da Bíblia, o deserto evoca esse sentimento do sublime, que provém da escala, do contraste entre o grande e o pequeno.

A areia do mar, as gotas da chuva,
os dias do tempo, quem os poderá contar?
A altura do céu, a extensão da terra,
a profundidade do abismo, quem as poderá medir?
(Bíblia Sagrada, Ecli, 1.1-4)

Bandeiras

Bandeiras, 2014
Vídeo em looping
1”04”

Meu olhar em Avdat foi atraído por três bandeiras tremulantes que se impunham naquela paisagem: a israelense, a da Unesco e uma terceira pertencente possivelmente à unidade do exército daquele lugar, segundo informação mais tarde colhida junto a uma agência de turismo. Uma placa na entrada das ruínas nos informa que, em 2009, esse sítio, agora chamado parque nacional, foi vandalizado. Mais tarde, descubro que a autoria do ato foi atribuída a jovens beduínos, aparentemente sem grande conotação política. Segundo Chemi Shiff (2013), a transformação de Avdat em Patrimônio Nacional da Unesco foi um dos ingredientes que desconectou o local de seu ambiente imediato, e a vandalização pode então ser vista como uma tentativa, mesmo que inconsciente, de “romper o fosso criado pelo site entre os beduínos e as populações judaicas, e exigir a participação [dos beduínos] na formação da paisagem física e simbólica do Negev”². É interessante observar que os lugares, quanto mais antigos e distantes, mais maleáveis parecem tornar-se em suas representações contemporâneas. Fiz então um pequeno filme, com apenas um plano, praticamente um still, onde o único movimento que se destaca ao som do vento é o das bandeiras que passaram poeticamente a representar a complexidade das fronteiras e das identidades no mundo contemporâneo.

Duas cidades: Belém

Uma coincidência: no mesmo ano visito duas cidades chamadas Belém, a original da Cisjordânia e a nacional no estado do Pará. Se a primeira, de imediato, evoca Jesus, na nossa, a natureza se impõe. Passeio pelos rios que banham a cidade e leio então, curiosamente, que os índios nadebes, da Amazônia, já têm a Bíblia traduzida em seu próprio idioma. Tudo começa a se misturar.

Donde corre mistura de sangue e água

Eis o SENHOR, grosseiramente dilacerado pendurado no tronco, Pagando com Teu Divino Sangue o antigo crime!
Vê: quão grande e funesta ferida transpassa o peito, aberto
Donde corre mistura de sangue e água.
(Anchieta, 29-32)

Em uma versão em espanhol da Bíblia realizei novamente uma escavação geométrica, retirando parte de seu miolo, preenchendo o vazio com areia e colocando ali um diminuto templo, também feito de areia, inspirado na arquitetura pré-colombiana, em uma alusão à catequese na América do Sul.

Donde corre mistura de sangue e água, 2014 (esquerda)
Fotografia
110 x 80cm
Fotografia Wilton Montenegro e José Severino Soares

Bíblia (templo de areia), 2014 (direita)
Bíblia em espanhol com areia e templo de areia com impermeabilizante
19 x 42cm
Fotografia Wilton Montenegro

A praia foi a porta de entrada de nossos colonizadores. O padre José de Anchieta, enviado ao Novo Mundo pela Companhia de Jesus, em 1553, escreveu nas areias da praia de Iperoig o poema “A Virgem”, de onde retirei Donde corre mistura de sangue e água. Apropriei-me do verso para o título de um trabalho composto por duas imagens relacionadas verticalmente: acima, mãos seguram uma bíblia molhada vertendo água como em um batismo; abaixo, de autoria do fotógrafo José Severino Soares, uma foto de estúdio realizada em 1894, dos índios bororós, que, em minha versão, são então, “batizados”. Juntas, essas duas imagens são reveladoras da visão “civilizatória” do homem branco sobre os índios.

Performance

Série Sobre a areia, 2014
Fotografia
65 x 43cm (cada)
Fotografia Wilton Montenegro

A transposição das areias do deserto para uma praia carioca foi um processo natural, pois desde sempre essa é a minha paisagem arenosa. No final de 2013, concebi uma performance para fotografia na praia do Arpoador, com a participação da jovem artista Anais, minha bolsista de iniciação científica, e com fotografia de Wilton Montenegro, fotógrafo que me acompanha desde o final dos anos 90. Levo para a praia a minha primeira bíblia escavada preenchida com areia e dou algumas instruções à jovem para que realize um certo “ritual”, vertendo a areia do espaço escavado da bíblia e depois banhando-a no mar. A imagem, no cristianismo, é local de fé e crença, mas existe também para produzir ficções, como afirma a teórica francesa Marie-José Mondzain (informação verbal)³. Com as imagens em questão, outra história é criada; o conteúdo arenoso da bíblia é devolvido à sua origem, e a bíblia, “purificada” pela água salgada.

Apocalipse

No livro do Apocalipse encontro uma frase que se destaca, pois parece ter abrangência acolhedora e a força de uma imagem: “e fiquei de pé sobre a areia do mar” (Ap., 12, 18). Achei que essas palavras resumem minhas reflexões, um olhar que busca refletir sobre a história e as narrativas produzidas pela cultura por meio de imagens. Ficar de pé sobre a areia é uma tomada de posição numa situação que exige um certo equilíbrio, pois trata-se de posição instável, sobre a areia. Por algum motivo, ainda não totalmente esclarecido, entro numa história que me parece crucial e lembro-me de outro momento dessa viagem tão importante para o meu trabalho. Em Belém, da Palestina, no caminho para a igreja da Natividade, o motorista nos ofereceu um “cardápio” de outros pontos turísticos, entre eles uma “visita” ao muro erguido para separar os Territórios Palestinos de Israel. Repondemos que não, já o havíamos visto suficientemente, pois sua presença é frequente na paisagem da estrada. Ao retornar, quando íamos ser, novamente, deixadas no ônibus para voltar a Jerusalém, ele desvia um pouco do caminho e, insistetemente, para diante do muro. Dois jovens estavam praticamente encostados no grande paredão, conversando e fumando. A proximidade do muro, parada, foi uma visão diferente de sua presença como paisagem opressora nas estradas. E então ele nos disse: “olha!”. Esse imperativo só reverberou em meus pensamentos mais tarde, ao retornar. Olha!

 


NOTAS:

(1)Essas palavras foram extraídas da palestra de Tania sobre meu trabalho na Casa Brasil em 13/06/2012.

(2)“The extremity of the act of destruction points to the Bedouin population’s attempt – even if unconscious – to disrupt the divide created by the site between the Bedouin and the Jewish populations, and to demand participation in the shaping of the Negev’s physical and symbolic landscape.” In: SHIFF, Chemi. Building with the Past: Archaeology’s Ideological Role in Israel. Past Horizons. Fevereiro de 2013. Disponível em: http://www.pasthorizonspr.com/index.php/archives/02/2013/building-with-the-past-archaeologys-ideological-role-in-israel

(3) Declaração proferida durante o curso “A zona das imagens”, no MAR – Museu de Arte do Rio, em 06/11/2013.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANCHIETA, Padre José de. De compassione et planctu virginis in morte filii. A compaixão e o pranto da Virgem na morte do Filho. Disponível em: http://cdeassis.wordpress.com/tag/poema-a-virgem/. Acesso em: 06 de outubro de 2014.

AUGÈ, Marc. Não lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Trad. Maria Lúcia Pereira. Campinas: Papirus, 1994.

BENJAMIN, Walter. O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: ______. Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987, p.197-221. (Obras escolhidas I).

Bíblia Sagrada. Nova Edição Papal. Trad. Missionários Capuchinhos. São Paulo: Stampley, 1974.

BORGES, Jorge Luis. O livro de areia. Trad. Aníbal Fernandes. Lisboa: Editorial Estampa, 1983, p.133-138.

BORGES, Jorge Luis. Labirinto. In: ______. Elogio da Sombra. Tradução de Carlos Nejar e Alfredo Jacques; revisão da tradução: Maria Carolina de Araujo e Jorge Schwartz. 2a ed. São Paulo: Globo, 2001, p. 31.

DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Ed. 34, 1998.

FRIEDMAN, Richard Elliot. Who wrote the Bible? New York: HarperCollins Publishers, 1989.

SHIFF, Chemi. Building with the Past: Archaeology’s Ideological Role in Israel. Past Horizons. Fevereiro de 2013. Disponível em: http://www.pasthorizonspr.com/index.php/archives/02/2013/building-with-the-past-archaeologys-ideological-role-in-israel. Acesso em 6 de novembro de 2013.

WILFORD, John Nobble. Origem dos camelos mostra erro na Bíblia, diz estudo. O Globo. Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/historia/origem-dos-camelos-mostra-erro-na-biblia-diz-estudo-11573807. Acesso em: 15 de maio de 2014.

 

Recebido: 21/11/2014
Aceito: 03/11/2014

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