“MULHER SOLTEIRA PROCURA”: UM ESTUDO EM TORNO DA    SOLTEIRICE NA REPRESENTAÇÃO SOCIAL FEMININA

 

INGRID CRISTINA LÚCIO DOS SANTOS
Doutoranda e Mestre em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Terapia de Família pelo Instituto A Vez do Mestre (IAMV) da Universidade Cândido Mendes (UCAM). Psicóloga da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (DEGASE).


Resumo: Neste artigo considerou-se parte dos resultados da dissertação “Antes só do que mal (ou bem) acompanhada: um estudo sobre a representação social da mulher solteira no mundo feminino”, em que o referencial teórico é o da Teoria das Representações Sociais. Na metodologia da dissertação foram realizadas, além da evocação livre, questões relacionadas à importância do casamento, sobre a solteirice feminina e a importância da maternidade na vida de uma mulher, possibilitando uma expressão mais circunstanciada dos conteúdos representacionais, e são esses dados que trago para serem trabalhados aqui, com o objetivo de identificarmos a forma, que no imaginário feminino, a mulher solteira é percebida. Ela estaria “à procura” de alguma coisa? Ou não teria o que procurar, sendo essa uma condição de vida como qualquer outra? De acordo com nossa amostra, essa mulher em questão estaria à procura de sua estabilidade financeira, profissionalização, do “príncipe encantado” e da constituição de sua família, conforme os moldes convencionais estabelecidos desde o século XIX.
Palavras-chave: Mulher. Solteira. Procura.

SINGLE WOMAN SEEKS: A STUDY ABOUT SINGLENESS ON THE FEMININE SOCIAL REPRESENTATION

Abstract: For this article it has been considered part of the results of the dissertation "Better being alone than in bad (or good) company: a study about the social representation of the single woman on the feminine world" in which the theoretical reference is the Theory of the Social Representations. The dissertation's methodology included evocation tasks, questions related to the relevance of marriage, women singleness and the importance of motherhood on a woman's life, enabling a more circumstantial expression of the representation contents. My aim is to identify the way a single woman is perceived on the feminine imaginary. Would she be seeking anything? Or there is nothing to be sought, being that a life issue as any other? According to our sample, this woman in particular would be searching for her financial stability, professionalization, the "prince charming" and the establishment of her family, under the conventional patterns that had prevailed since the nineteenth century.
Keywords: Woman. Single. Seeks.

INTRODUÇÃO

As pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) têm apontado uma modificação do comportamento dos brasileiros em relação ao casamento.

Em 2009, o IBGE identificou que pela primeira vez, desde 2002, houve uma queda de 2,3% no número de casamentos no Brasil, em relação ao ano anterior. Também observou que com o passar dos anos, a partir de 1994, homens e mulheres começaram a se casar cada vez mais tarde. Em 1994, as mulheres que contraiam o matrimônio tinham em média 24,2 anos e os homens 26,1 anos. Já em 2004, a média de idade das mulheres foi 27 anos e dos homens, 30,4 anos (IBGE, 2003; 2004).

Focando especificamente essas questões, foi identificado que as mulheres brasileiras casam mais enquanto são mais jovens, e as que completaram o ensino superior têm se casado cada vez mais tarde (IBGE, 2006). Além disso, as mulheres mais escolarizadas tornam-se mães mais tarde e têm menos filhos que as mulheres menos escolarizadas (IBGE, 2010).

Enfim, as mulheres brasileiras estão se casando cada vez mais tarde (IBGE, 2009). Possivelmente, o conjunto de fatos citados favorece que existam cada vez mais mulheres com trinta anos ou mais, solteiras e sem filhos nas grandes cidades. Independente do motivo de essas mulheres serem solteiras e não terem filhos, se por opção ou não, o aumento do número de mulheres com esse perfil é uma realidade.
A questão é que, independente da situação dessa mulher ser permanente ou temporária, ser solteira a partir de certa idade e ainda não ter filhos é algo contrário à tradição de nossa sociedade.

Diante da diferença na realidade entre a emergência desse perfil de mulher, hoje chamada pela mídia de “nova mulher” ou de “nova solteira”, e o pensamento tradicional, segundo o qual as mulheres devem exercer os papéis sociais de mãe e esposa (MAIA, 2007), como as mulheres contemporâneas percebem esse novo objeto social cada vez mais presente em nosso cotidiano? De acordo com o imaginário feminino a mulher que está solteira está “à procura” de alguma coisa? Ou não tem o que procurar, sendo essa uma condição de vida como qualquer outra?

Para explorar essas questões foi considerada parte dos resultados da dissertação “Antes só do que mal (ou bem) acompanhada: um estudo sobre a representação social da mulher solteira no mundo feminino”, em que o referencial teórico é o da Teoria das Representações Sociais.

Na metodologia da dissertação foram realizadas, além da evocação livre, questões relacionadas à importância do casamento, sobre a solteirice feminina e a importância da maternidade na vida de uma mulher, possibilitando uma expressão mais circunstanciada dos conteúdos representacionais, e são esses dados que trago para serem trabalhados aqui.

Material e métodos

Participaram da pesquisa 210 mulheres, de 20 a 49 anos de idade, moradoras da cidade do Rio de Janeiro.  A amostra desse estudo é composta principalmente por mulheres que são casadas ou que já passaram pela experiência do casamento (64,8%), são mães (60,5%), exercem alguma atividade profissional, possuindo renda própria (75,7%) e têm o ensino médio completo como escolaridade mínima (88,6%).

A coleta de dados foi realizada pela aplicação individual de um questionário às participantes da pesquisa, esse instrumento contou com perguntas fechadas e abertas que foram orientadas para uma descrição mais fina dos conteúdos da representação social da mulher solteira no mundo feminino. A análise do questionário envolveu tratamentos estatísticos descritivos das respostas às perguntas fechadas e abertas, tendo estas últimas sido submetidas a um processo prévio de categorização temática.

Resultados e Discussão

Iniciamos com as tabelas 1 e 2, que evidenciam qual a idade considerada ideal para uma mulher se casar e para ter filhos, respectivamente.

A maioria das mulheres apontou a faixa etária de 25 a 29 anos como a ideal para se casar. Isso demonstra uma mudança que tem se mostrado progressivamente com o passar dos anos (IBGE, 2009). Essa é uma fase em que boa parte das mulheres já se profissionalizou, muitas por meio da faculdade, e já está estabelecida profissionalmente e financeiramente. Assim, a realização profissional e a financeira seriam bases importantes para a vida matrimonial.

Quando questionadas sobre a melhor idade para ser mãe, as entrevistadas apontam uma relação cronológica entre os eventos casar e ter filhos. Enquanto para casar a idade ideal seria entre os 25 e 29 anos, para ter filhos seria a partir dos 30 anos.

Conforme a tabela 3, parte considerável das entrevistadas, quando questionadas, afirmaram que acreditam que casar e ter filhos ainda faça parte do “projeto de vida” da das mulheres. Quando pedido que justificassem seu posicionamento foram obtidas as respostas apresentadas na Tabela 4.

O argumento de que casar e ter filhos é parte da essência feminina foi a principal justificativa para que isso ainda seja percebido como “projeto de vida” das mulheres, revelando um pensamento tradicional ainda presente nas mulheres contemporâneas (ROCHA-COUTINHO, 2003; 2004). Elas também reconheceram que há uma grande cobrança cultural para que esses papéis sejam exercidos.

 Foi perguntado às entrevistadas que tipo de sentimento uma mulher com o perfil aqui estudado do objeto dessa pesquisa despertava nelas. A Tabela 5 mostra as opções assinaladas e a Tabela 6 as suas justificativas.

A maioria das mulheres afirmou que quando pensava em uma mulher com o perfil traçado isso despertava um sentimento de estranheza ou curiosidade, talvez em função da tradição, ainda seguida, da maternidade e da vida conjugal. Essa estranheza demonstra a existência de uma idade considerada por essas mulheres como ideal para casar e ter filhos, como evidencia a tabela 3.

Como vemos a seguir, para boa parte das entrevistadas, ser solteira e ainda não ter filhos depois dos 30 anos é considerado algo antinatural, algo que foge ao que seria a essência feminina.

A seguir, nas Tabelas 7 e 8, foram apresentadas às entrevistadas algumas afirmações e elas por sua vez expressaram seu grau de concordância e de importância que aqueles itens apresentavam para si. A análise dos dados da escala foi feita da seguinte forma: à resposta muito importante/concordo plenamente foi atribuído peso “2”; para importante/concordo, peso “1”; para não sei, peso “0”; para pouco importante/discordo, peso “-1”; para não é importante/discordo plenamente, peso “-2”. Depois de feita a média aritmética ponderada, chegamos aos seguintes resultados:

Na Tabela 7, estão os resultados do que as mulheres acreditam que se aplica ou não à maioria das mulheres de 30 anos ou mais que permanecem solteiras. As questões referentes à profissão e independência financeira, presentes nas afirmações “Elas preferem se dedicar às suas profissões a cuidar de um lar” e “Elas são independentes e não precisam de um marido para sustentá-las” indicaram um posicionamento de concordância.

Uma unanimidade entre as mulheres de todas as faixas etárias foi que elas concordam com a afirmação de que essa mulher solteira ainda não encontrou a pessoa certa. Isso indica um forte romantismo ainda presente entre as mulheres, que supõem que todos têm uma “cara-metade” (RAIZ; NASCIMENTO, 2009).

Quando foi apresentada a afirmação “Elas optam por não casar, porque não querem ter a experiência de uma vida a dois”, as entrevistadas se posicionaram de forma neutra com tendência à discordância. Talvez isso indique que ainda não se acredita que essa seja efetivamente uma escolha (GONÇALVES, 2007).

Quanto às afirmações sobre as mulheres com 30 anos ou mais que ainda não têm filhos, temos os seguintes resultados na Tabela 8.

Todas as entrevistadas concordam com a afirmação de que as mulheres com mais de 30 anos não têm filhos por estar esperando a estabilidade profissional para poder tê-los. Essa espera para ter uma condição financeira suficiente para arcar com os gastos de uma família tem aparecido como uma tendência da modernidade, em função de muitas mulheres terem tido filhos cada vez mais tarde (IBGE, 2009).

Apresentaram uma leve tendência de discordar das afirmativas “Elas não têm vontade de ter filhos, pois esses poderiam limitar suas relações sociais”, “Elas optam por não ter filhos, porque não querem assumir essa responsabilidade”, “Elas são vaidosas, não querem ter a forma física prejudicada pela gestação” e “Elas não querem cuidar de ninguém além de si mesmas”. Talvez as entrevistadas tenham esse posicionamento perante essas afirmações em função da crença no instinto materno (NEUMANN, 2007), que estaria presente em todas as mulheres, fator que para as entrevistadas seria mais forte que o não querer assumir determinadas responsabilidades, o receio de limitar suas relações sociais, os cuidados com a vaidade e o pensar estritamente em si mesmas.

Considerações Finais

Os resultados dessa pesquisa indicam que ser uma mulher solteira na contemporaneidade ainda não é considerado mais um modo de vida dentre outros, principalmente devido ao estranhamento que ainda causa. Isso demonstra que os valores tradicionais que foram enraizados pela cultura do século XIX (MAIA, 2007) ainda estão fortemente presentes na contemporaneidade. O que nos faz pensar que a sociedade contemporânea ainda está se adaptando, passando por uma transformação social, para conviver com essa “nova mulher”.

Dessa maneira, essa mulher em questão estaria à procura de sua estabilidade financeira, profissionalização, do “príncipe encantado” e da constituição de sua família, para aí sim alcançar sua tão sonhada felicidade. Assim entendemos que, socialmente, o caminho considerado eficaz rumo à felicidade ainda seria através dos moldes convencionais estabelecidos desde o século XIX.


NOTAS:

(1) No questionário, a alternativa curiosidade estava separada da alternativa estranheza, mas percebemos que ambas tinham o mesmo significado, pois no momento da justificativa das respostas as pessoas que assinalaram essas respostas as justificaram da mesma forma. Isso nos levou a perceber que a pessoa que sente curiosidade sobre algo é porque aquilo ainda é estranho ou diferente para ela.

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Recebido: 23/04/2014
Aceito: 16/11/2014

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