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INDIVIDUALISMO, TRAUMA E CRIAÇÃO

ELIANA SCHUELER REIS

Psicanalista, membro do Espaço Brasileiro de Estudos Psicanalíticos. Doutora em Saúde da Mulher e da Criança IFF/Fiocruz. Professora da Pós-Graduação em Terapia Através do Movimento da Faculdade Angel Vianna.


Resumo: Este trabalho se propõe a pensar o quanto o individualismo, forjado na modernidade e exacerbado no mundo contemporâneo, atua como fator traumático na medida em que na atualidade vão sendo retiradas as redes de segurança montadas nas sociedades modernas, que substituiriam as redes familiares e coletivas das sociedades tradicionais. A partir disso, discute o quanto esta forma de subjetivação ao encontrar-se radicalmente confrontada com seus limites e incompletudes vê-se impelida a criar novas formas de individuação e sociabilidade. Habitar a banalidade cotidiana, trabalhar com os restos e fiapos de vida pode ser uma estratégia para enfrentar esse desafio. É preciso forjar ferramentas teóricas e instrumentos terapêuticos capazes de agir na dimensão do comum.
Palavras-chave: individualismo; trauma; narrativa; criação.

INDIVIDUALISM, TRAUMA AND CREATION

Abstract: This paper proposes to think how much individualism, forged in modernity and exacerbated in today's world, acts as a traumatic factor when safety nets mounted in modern societies, which would replace the family and collective networks of traditional societies, are being removed. Starting from this point we discuss how this form of subjectivity, being radically confronted with its limits and incompleteness, find itself  impelled to create new forms of sociability and individuation. To plunge into everyday banality, to work with the debris and lint of life, may be strategies to meet this challenge. It is necessary to forge theoretical and therapeutic tools in order to act in the dimension of the Common.

Key-words:  individualism; trauma; narrative; creation.

 

Quando eu era criança minha mãe nos contava que quando as pessoas morriam viravam árvores que davam frutos muito bons. Os seus corpos se misturavam com a terra e a adubavam, por isso os cemitérios tinham tantas mangueiras e outras árvores frutíferas.

Minha mãe era ateia e queria nos transmitir a ideia de que a vida não cessa de existir materialmente e que as coisas se transmudam em outras; que as pessoas são parte da natureza e retribuem aquilo que colhem dela nessa mistura entre os corpos e a terra. A morte fazia parte da vida de um modo orgânico.

 

Essa historia seu pai lhe contara e ela nos repassava. Ficou tão marcada em nós, que meu irmão disse uma vez na escola meio se gabando: “meu avô é uma mangueira que dá cada manga boa!”

Meu avô era português e trazia consigo a tradição das aldeias portuguesas no sec. XIX em que os cemitérios faziam parte da paisagem e as covas onde eram enterrados os mortos eram cavadas na terra, sem que houvesse a preocupação de evitar a contaminação do solo pelos corpos em decomposição, muito diferente de nossos cemitérios modernos com seus muros altos ou então sua distancia em relação à cidade; em que as covas, quando as há, são cimentadas, os caixões são chumbados e ainda se joga cal sobre ele para que sua ação desinfetante garanta que não escapará nenhum resíduo orgânico que possa se misturar com o ambiente.

Minha mãe consideraria isso tudo um grande desperdício.

Trago esse fragmento de memória, porque nunca me esqueci dessas historias e sei que esta e muitas outras coisas que ela nos contava foram fundantes, de forma inconsciente, de meu modo de estar no mundo. Eles atuam como “blocos de infância” e se atualizam como marcas presentes por toda a vida, independente de serem lembradas."(01) No entanto, essa forma de transmissão de um conhecimento sobre a vida que se faz através de versões constitutivas de um mundo torna-se cada vez mais rara.

Segundo Walter Benjamin, essa forma de transmissão da experiência de pessoa para pessoa, que se nutre da arte de narrar estaria se perdendo, na medida em que implica que existam laços ligando as pessoas ao coletivo em uma temporalidade aberta onde se dá o exercício da narrativa. Em seu texto “O Narrador” Benjamin sinaliza que “a experiência que passa de pessoa a pessoa é a fonte a que recorreram todos os narradores. E, entre as narrativas escritas as melhores são as que não se distinguem das histórias orais contadas pelos inúmeros narradores anônimos." (02)

Ao ler “O corpo na história” de José Carlos Rodrigues,(03) que trata dos modos de sensibilidade medievais, evoquei essas lembranças e de como através dessas historias exemplares me foi apresentado um mundo em que a vida não era separada da morte, os humanos dos inumanos, a cultura da natureza. Essa leitura levantou algumas questões sobre as consequências dessa perda a que Benjamin se refere, assim como sobre a sua inevitabilidade.

Rodrigues fez um corte a partir da Idade Média em sua abordagem de uma historia do corpo e da sensibilidade, que ele justifica por um lado, porque “as mentalidades e sensibilidades medievais são aquilo contra o que a cultura capitalista e, mais adiante, a cultura industrial se definem”(04) O homem medieval é o outro do indivíduo moderno.(05) O autor aponta também para a questão que aparece quando se lança um olhar menos modernamente convicto, de que muito da sensibilidade medieval coexiste nas sociedades contemporâneas, além de observar que há muito de medieval na cultura brasileira.(06) Vale notar que Rodrigues não está sinalizando um falta de evolução e sim uma perspectiva dinâmica da cultura em que aspectos diversos se interpenetram e em que os tempos e os hábitos deixam de ser tão definidos.

Em seu trabalho, Rodrigues vai apresentando um percurso histórico não só da corporeidade e da sensibilidade, como também de como foi se constituindo isto que hoje chamamos de indivíduo e que temos dificuldade de reconhecer como sendo uma categoria não natural, mas construída histórica e socialmente. (07)

O homem moderno engendrado na doutrina individualista foi habitando cada vez mais um universo único, despido dos laços com a tradição, supostamente liberto dos entraves das superstições e crenças que povoam o mundo com outros seres e outras experiências que não a do sujeito da razão.

Na perspectiva filosófica e política do individualismo, o indivíduo é concebido como fim e não como processo de individuação. A forma indivíduo como modo de subjetivação dominante, separa indivíduo e mundo e produz um modo de existência marcado pelo isolamento, pela clivagem das sensações em relação ao pensamento, do afeto em relação ao racional. O indivíduo se define por sua radical separação da natureza e com isso encontra-se exilado num mundo que o ultrapassa e ao qual ele reage pelo impulso de domínio.  A natureza não pode ser mais forte do que ele. Ela deve ser dobrada, explorada e expropriada.

Esta vida separada do mundo, única e esplendorosa de senhor da natureza tem como corolário a solidão. E essa solidão, esse isolamento nós a recebemos como um bem maior: a liberdade de existir independentes uns dos outros. Para que isso funcione erigem-se muralhas subjetivas e objetivas.

José Gil em um texto intitulado Quase feliz(08) nos diz:

Foi este buraco que descobri em mim e que não mais deixei de ver. Desde aquele momento, o buraco alastrou mesmo, ou mostrou-se com mais evidência...
...O buraco alastra-se como o do ozono. Vai comendo o céu. É como se a pouco e pouco me comesse o corpo. Noto agora que há muito tempo a vida se me empobreça. (09)

Bem, feliz, feliz, não sou. Por causa do buraco de ozono. Invadiu-me, cercou-me, e fiquei no meio. Quando quero – mas só no pensamento – tocar no braço de alguém, apenas para lhe dizer que o compreendo ou que gosto dele, não consigo atravessar o buraco de ozono que abre sempre uma separação. A sua separação, como se não tivesse a ver comigo nem dependesse de ninguém.(10)

O que Gil traz nesse texto é constatação de que a montagem do indivíduo moderno opera a partir da criação de fronteiras fixas que o separam do mundo (compreendido como tudo que não é eu) e que devem permanecer intactas para que a consciência seja soberana. O preço que se paga por essas fronteiras é o fosso que se acentua e abafa as percepções afetivas, impedindo que a imaginação se nutra dos alimentos que precisa e que são o fora do indivíduo.

Para manter o seu isolamento, para manter-se indivíduo, é preciso abrir mão de dimensões do sensível que ligam cada um ao que nos ultrapassa.Leibniz conceitua uma dimensão da percepção, que nomeia como “pequenas percepções”, que seriam..

..mais eficazes do que se pensa. São elas que formam esse não sei que, esses gostos, essas imagens das qualidades dos sentidos, claras no conjunto, porem confusas nas suas partes individuais, essas impressões que os corpos circundantes produzem em nós, que envolvem o infinito, esta ligação que cada ser possui com todo o resto do universo. (11)

 

Para experimentar essa ligação é preciso que o eu se deixe esbater em sua forma distinta e entre em uma dimensão de ressonância com o mundo, com os outros.

 

Estar desligado dessa dimensão é como estar numa ilha deserta ou sofrer a perda de uma capacidade - uma perna que não anda, um olho que não vê. Ou seja, ser atingido por um trauma incapacitante, algo que despotencializa a vida, naquilo que ela é de capacidade de afetar e ser afetado. No capitalismo contemporâneo que abandonou o modelo fabril de produção transformando-se no capitalismo global de mercado já não há mais fronteiras que contenham o seu fluxo. Gil sinaliza “que são corpos evoluindo num espaço “liso” sem obstáculos, aparentemente sem regras, onde o aleatório e o imprevisto parecem possíveis. Na realidade, a esse movimento exterior “livre” não corresponde a nenhuma abertura, nenhuma expansão interior dos corpos (afetivos).”(12)

O indivíduo se vê diante de um paradoxo: os privilégios da liberdade, da privacidade, do poder de decisão autônomo aparecem agora como uma quimera, num mundo cada vez mais compartilhado a revelia. Esse indivíduo, que somos nós, tem horror às misturas, às contaminações, a toda forma de contágio. Tudo que ameaçar sua integridade seja material e biológica, seja psíquica ou mental. Qualquer forma de influência, portanto, pode por em risco sua suposta “natureza”, seus contornos claros e distintos.

Trauma

Baseada na abordagem do trauma feita por Ferenczi, podemos pensar que essa impossibilidade de se abrir afetivamente, essa circulação livre, porém fechada sobre si, isolada e incapaz de estabelecer trocas e osmoses entre interior e exterior produz algo semelhante ao trauma psíquico que impede a inscrição das percepções, das sensações e a criação de repertórios subjetivos capazes de potencializar o enfrentamento com vivencias de perdas e incertezas.

O indivíduo contemporâneo, na medida em que se constitui como sujeito isolado e único responsável por suas ações, não tem como se nutrir de conselhos, pois para recebê-los é preciso uma narrativa de si, assim como a abertura à transmissão de uma experiência compartilhada. Para Benjamin, a assimilação da experiência do narrador se dá em um estado de distensão que se torna cada vez mais raro.  O tédio seria o ponto máximo de distensão psíquica, estado de abertura para compartilhar uma existência comum. “O tédio é o pássaro do sonho que choca os ovos da experiência.” (13)

O modo de subjetivação que se constituiu como o indivíduo contemporâneo enfrenta algo da ordem do traumático, na medida em que não encontra ressonância no mundo, algo como uma sintonia afetiva que o acolha nos momentos incertos. Não lhe é permitida essa distensão e o tédio é entendido como depressão que deve ser rapidamente sanada.

Assim que seus contornos ficam ameaçados, seja por razoes internas, como doenças ou externas como perdas ou desestabilizações no mundo em torno, o indivíduo sente-se em risco total e temos então a vivencia do terror. Segundo a descrição de Freud, o terror distingue-se do medo e da angústia exatamente pela falta de contornos, pela imprevisibilidade e daí impossibilidade de inscrição do que ameaça, já que o indivíduo é sempre pego de surpresa. O terror é o afeto que causa o trauma.(14)

A marca traumática desestruturadora está ligada ao que Ferenczi chama de “desmentido” e que Gil vai denominar “duplo esmagamento”; que se daria como a repetição da vivência de terror numa tentativa de dar um sentido através da mediação de um outro que não é capaz de fazê-lo, seja por que faz ele mesmo parte da ação traumatizadora, seja porque encontra-se também isolado e incapaz de se conectar. Então, como encontrar esse outro mediador quando os indivíduos se constroem através das muralhas que opõem ao contágio afetivo pelo outro? Gil fala da ausência de um espaço de encontro ocasional ou de intervenção coletiva criadora.(15)

Criação

Retomemos algumas questões que nos levam a problematizar o trauma e o traumático: Em Ferenczi todo encontro do indivíduo com o mundo tem a qualidade de catástrofes e são elas que abrem espaço para transformações no ritmo da vida. É pelas rupturas num equilíbrio estabelecido que os seres vivos se modificam. Nesse sentido, o trauma potencializa a vida. Ferenczi diz que “os traços mnêmicos são cicatrizes de impressões traumáticas, produtos da destruição que Eros, infatigável, decide empregar no seu sentido, ou seja, na preservação da vida.”(16) Acredito que a figura de Eros aparece aqui no sentido do Eros velho, primordial que na mitologia grega surge em seguida a Caos e Gaia e expressa um impulso do universo no sentido da ligação.(17) O Eros a que Freud se refere quando cita Empédocles em “Análise terminável e interminável.”(18)

O trauma pode vir por excesso ou por privação. O choque traumático pode ser uma vivência que excede, que perturba e impulsiona o indivíduo para diante e nesse sentido a destruição é causa de devir, diz Ferenczi referindo-se a um trabalho de Sabina Spielrein.(19) E acrescenta: “É tolerada uma destruição parcial do eu, mas somente como o objetivo de construir, a partir do que restou, um eu capaz de resistência ainda maior.”(20) O trauma a que Gil se refere, por outro lado, diz respeito à privação, a ausência de atrito, ao fosso que se instala entre as pessoas fechadas em seus contornos identitários para evitar qualquer perigo de contagio, de dissolução do eu e de experimentação.

Podemos pensar que para se abrir à experimentação da dimensão ínfima da percepção de que fala Leibniz, é preciso estar disponível para os pequenos gestos cotidianos. Jeane-Marie Gagnebin nos remete à importância atribuída, no pensamento de Walter Benjamin, aos detalhes, aos objetos e costumes cotidianos, às coisas pequenas que passam desapercebidas de tão familiares que são; também à importância dos restos, dos resquícios, daquilo que, geralmente, é rejeitado como detrito ou lixo.  “A atividade crítica e salvadora do pensamento exercer-se-ia, segundo Benjamin, não tanto nos amplos vôos totalizantes da razão, mas, muito mais, na atenção concentrada e despojada no detalhe à primeira vista sem importância, ou então no estranho, no extremo, no desviante de que nenhuma média consegue dar conta.”(21)


Seguindo em uma direção semelhante, Antonio Guerreiro, parceiro de Gil na revista elipse, sinaliza que a reapropriação do cotidiano inesgotável que escapa de nossa percepção pela sua banalidade seria um uma estratégia de existência e de resistência. É na prática de habitar o cotidiano banal com seus gestos imperceptíveis, observar as coisas pequenas segundo o “método micrológico e fragmentário”(22) que podemos refazer os elos com o mundo e ultrapassar os fossos que nos separam do coletivo enquanto modos de ser e de sensibilidade.(23) Um pouco como nos pesadelos comuns em que nos vemos frente a uma onda gigantesca que vai certamente submergir tudo. O primeiro impulso é tentar escapar da onda, correr dela; o que no sonho, sabemos ser impossível. Esse pesadelo às vezes tem um outro desfecho: é quando o sonhador mergulha na onda porque intui que este é o sentido que vai salvá-lo. Aqui, diferente do pesadelo que funciona por repetição este é um sonho que traz uma indicação de caminhos a seguir

Lembramos a referência de Rodrigues, feita acima, quando fala da permanência de uma sensibilidade medieval, não-moderna, atravessando o mundo moderno que não se completa em seu projeto de separação e purificação pela razão. É na banalidade de um cotidiano não purificado e asséptico que os encontros podem se fazer  na medida em que formos buscar naquilo que é resto, sucata, fiapos de história a criação de elos que nos liguem ao mundo.

A criação aqui é entendida no sentido winnicottiano, como um sentimento de si, de não se ver submetido à ordem do mundo, um princípio de ação e não a criação de um objeto – uma obra.

Para encerrar, retorno a Gil:

“Mas, o que é a vida? É o infinito atual dado agora, nas minhas sensações, nas minhas relações, no toque e implicação do meu corpo com os outros corpos e as coisas. A vida é o “cofre aberto” (como dizem as bruxas). É o regime de circulação do impuro, das impressões materiais, sensoriais microscópicas que põem as forças humanas em comunicação com energias que ultrapassam infinitamente o humano. É o regime de dissipação infinita e permanente das forças, de que o homem (e o artista, em particular) tira as suas próprias forças para dar a volta ao infinito, criar a vida imanente, mergulhar na imanência da vida." (24)


NOTAS:

(01) Deleuze, G. e Guattari, F. – O que é a filosofia. Rio, Ed. 34, 1992
(02) Benjamin, W. – O narrador – Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov, in Obras Escolhidas Vol I, 1987, pg. 198.
(03)
Rodrigues, J. C. – O corpo na história, Ed. FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 1999
(04)
Idem pg. 17
(05)
Rodrigues, J. C. – O corpo na historia, Ed. FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 1999 , pg. 17
(06)
Idem, pg. 18
(07)
Mancebo, D. - Modernidade e produção de subjetividades: breve percurso histórico, Psicologia: ciência e profissão. ISSN 1414-9893Psicol. cienc. prof. v.22 n.1 Brasília mar. 2002).
(08)
Gil, J. “Quase feliz” in elipse, gazeta improvável, nº 01, primavera 98, pg. 6.
(09)
Idem,  pg. 6.
(10)
Idem, pg. 8.
(11)
Leibniz, G. W. – Novos ensaios sobre o entendimento humano, S. P. Nova Cutural, 1992. Pg. 8.
(12)
Gil, J. – “Euforia e terror”, in elipse gazeta improvável., 03, primavera de 99. Pg. 38
(13)
Benjamin, W. – O narrador – Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov, in Obras Escolhidas Vol I, 1987, pg. 204.
(14)
Freud, S. Más Allá Del principio de placer (1921) in Obras Completas Vol XVIII, 1988.
(15) Gil, J. 1999,  pg. 37.
(16) Ferenczi, S. – O problema da afirmação do desprazer (1926), Psicanálise III, SP. Martins Fontes, 1993. Pg. 402
(17)
Vernant. J-P. – O universo, os deuses, os homens, Rio, Companhia das Letras, 1999.
(18)
Freud, S. Analisis terminable e interminable, (1937) Obras Completas, Buenos Aires, Amorrortu Ed. 1988.
(19)
Ferenczi, O problema da afirmação do desprazer (1926) op. cit.
(20)
Ferenczi, S. O problema da afirmação do desprazer (1926), Psicanálise III, SP. Martins Fontes, 1993. Pg. 402
(21)
Gagnebin, J-M. – Por que um mundo todo nos detalhes do cotidiano? História e cotidiano em Walter Benjamin, http://www.usp.br/revistausp/15/04-klaus.pdf
(22)
Termo de Adorno, referindo-se ao trabalho de Benjamin, apud Guerreiro, A. Habitar o terror, in elipse – gazeta improvável, 03/primavera 99. Lisboa. Relógio D´Água.
(23)
Guerreiro, A. – Habitar o terror, in elipse – gazeta improvável, 03/primavera 99. Lisboa. Relógio D´Água.
(24)
Gil, José. “Deleuze e Pessoa: a imanência”, elipse, gazeta improvável, 01/98. Pg. 30

Referencias bibliográficas

  1. Benjamin, W. – O narrador – Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov, in Obras Escolhidas Vol I, SP Ed. Brasiliense, 1987.
  2. Deleuze, G. e Guattari, F. – O que é a filosofia. Rio, Ed. 34, 1992.
  3. Ferenczi, S. “O problema da afirmação do desprazer” (1926), Psicanálise III, SP. Martins Fontes, 1993
  4. Freud, S. “Más allá del principio de placer” (1921) in Obras Completas Buenos Aires, Amorrortu Ed., Vol XVIII, 1988.
  5. Freud, S. “Analisis terminable e interminable”, (1937) Obras Completas, Buenos Aires, Amorrortu Ed. 1988.
  6. Leibniz, G. W. – Novos ensaios sobre o entendimento humano, S. P. Nova Cutural, 1992.
  7. Rodrigues, J. C. – O corpo na história, Ed. FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 1999.
  8. Vernant. J-P. – O universo, os deuses, os homens, Rio, Companhia das Letras, 1999.
  9. Gagnebin, J-M. – Por que um mundo todo nos detalhes do cotidiano? História e cotidiano em Walter Benjamin, http://www.usp.br/revistausp/15/04-klaus.pdf
  10. Gil, J. “Quase feliz” in elipse, gazeta improvável, nº 01, Relógio d’Água, Lisboa, primavera 98.
  11. Gil, J. – “Euforia e terror”, in elipse gazeta improvável, nº 03, Relógio d’Água, Lisboa, primavera de 99.
  12. Gil, José. “Deleuze e Pessoa: a imanência”, elipse, gazeta improvável, nº 01, Relógio d’Água, Lisboa, primavera 98.
  13. Guerreiro, A. – Habitar o terror, in elipse – gazeta improvável, 03/ Relógio D´Água, Lisboa, primavera 99.
  14. Mancebo, D. – “Modernidade e produção de subjetividades: breve percurso histórico”, Psicologia: ciência e profissão. ISSN 1414-9893 Psicol. cienc. prof. v.22 n.1, Brasília mar. 2002.

 

Recebido: 04/08/2014
Aceito: 18/08/2014

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