Entre Florestas, Loucuras e Profecias: os Merlins medievais, suas adaptações e ressignificações

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/nearco.2021.55076

Palavras-chave:

Merlin, Literatura, Medievalidade, Ressignificação

Resumo

Neste artigo buscamos analisar os usos do personagem Merlin nas obras de Godofredo de Monmouth, do século XII e de Roberto de Boron, do século XIII, bem como as adaptações e ressignificações de uma obra para outra, a partir dos contextos sociais e políticos. A partir de seus contextos, ambos autores usaram da personagem para criticarem ou para exaltarem a situação política do local passada ou presente. Importante salientar que a figura de Merlin, narrativamente e visualmente, se tornou um modelo para os magos modernos e contemporâneos. Todavia, enquanto as características psicológicas e narrativas se assemelham, a imagética é pautada pela medievalidade, ou seja, criações e construções medievais que não necessariamente estavam presentes nas artes e na história medieval.

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Publicado

2021-08-21

Como Citar

Bueno, L. de B. S. (2021). Entre Florestas, Loucuras e Profecias: os Merlins medievais, suas adaptações e ressignificações. NEARCO - Revista Eletrônica De Antiguidade E Medievo, 13(1), 248–268. https://doi.org/10.12957/nearco.2021.55076