Subjetividade e poder: o dentro e o fora das prisões

Autores

  • Aline Cristina Monteiro Ferreira Psicóloga formada pela Universidade Estadual de Londrina
  • Karoline Martins de Oliveira Psicóloga formada pela Universidade Estadual de Londrina
  • Paulo Roberto de Carvalho Psicólogo. Doutor em Psicologia Clínica pela PUC/SP. Docente do Departamento de Psicologia Social e Institucional da Universidade Estadual de Londrina

Palavras-chave:

subjetividade, prisão, poder

Resumo

O contexto institucional intervém nos processos de subjetivação daqueles que estão aí inscritos. É o caso da instituição prisional cuja característica de ser fechada produz efeitos nos modos de sentir, pensar, nos valores e nas convicções. Uma análise dos processos de subjetivação em curso nas penitenciárias a partir de autores como Goffman nos permite entrever, dentre outros, os processos de infantilização que incidem sobre os detentos. Invertendo o olhar, buscamos conhecer os efeitos de subjetivação que a penitenciária provoca no contexto social, ou seja, fora dos muros da instituição. Identificamos, assim, um componente de amedrontamento da população que, neste processo, é convocada a respeitar a lei. Por fim, foi possível relacionar a instituição prisional a diferentes modos de manutenção da ordem e de submissão ao status quo.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Aline Cristina Monteiro Ferreira, Psicóloga formada pela Universidade Estadual de Londrina

  

Downloads

Publicado

2015-09-14

Como Citar

FERREIRA, Aline Cristina Monteiro; OLIVEIRA, Karoline Martins de; CARVALHO, Paulo Roberto de. Subjetividade e poder: o dentro e o fora das prisões. Mnemosine, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1, 2015. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41606. Acesso em: 14 maio. 2025.

Edição

Seção

Artigos