Contar nossos mortos
DOI:
https://doi.org/10.12957/mnemosine.2022.71180Palavras-chave:
Luto, Memória, PolíticaResumo
Este artigo pretende discutir e enfrentar um traço particular da necropolítica brasileira: as políticas de desaparecimento. A partir de imagens da pandemia de Covid-19, defende-se que o desprezo do Estado brasileiro e seus representantes pelos mortos é uma marca constitutiva do que somos, numa transversal que vai da colônia à democracia. Convoca-se Clarice Lispector, Walter Benjamin e Judith Butler como aliados em uma política narrativa que sustente o luto público e coletivo no embate contra a barbárie e o esquecimento de nossos mortos.
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Publicado
2022-11-10
Como Citar
Resende, G. L. de. (2022). Contar nossos mortos. Mnemosine, 18(2). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2022.71180
Edição
Seção
Parte especial – Dossiê: ABRIR O PRESENTE: INVENTAR MUNDOS, NARRAR A VIDA, ENFRENTAR O FASCISMO
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