Isto não é um índio: pistas éticas para decolonializar uma pesquisa

Autores

  • Gustavo Alves Eduardo Universidade Federal do Espírito Santo
  • Fernando Hiromi Yonezawa Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61843

Palavras-chave:

história, não-indígenas, decolonializar

Resumo

Neste ensaio, propomos tensionar o conceito da história e a questão sobre quem não é indígena, a partir de diversos autores, como Benjamin e Castro, para que daí pontilhemos pistas nubilosas de constituição de uma posição ética decolonial no ato de pesquisar. Investigar-se-á, nas teses sobre o conceito da história, as passagens que forçam o pensamento ao exercício crítico de vetorizar o lugar daqueles tidos como não-indígenas. É nos assombros do cotidiano contemporâneo que enxergamos as atualizações das práticas e discursos colonialistas, nas quais se sustenta uma esclerosada hegemonia, que resulta na perpetuação da relação unívoca com a história universal. Buscar-se-á compreender como nós não-indígenas podemos ocupar um lugar de implicação, através do agenciamento de um texto em linhas, cada uma guardando uma intensidade e experimentando reflexões que apontem para uma ética de implicação decolonial, sem que haja uma ordenação ou continuação das linhas umas em relação às outras.

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Publicado

2021-08-27

Como Citar

EDUARDO, Gustavo Alves; YONEZAWA, Fernando Hiromi. Isto não é um índio: pistas éticas para decolonializar uma pesquisa. Mnemosine, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, 2021. DOI: 10.12957/mnemosine.2021.61843. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/61843. Acesso em: 15 jun. 2025.

Edição

Seção

Parte Especial - Dossiê: Metodologias em ato no campo das ciências humanas