Poemética: corpo coletivo, narrativas polifônicas

Autores

  • Denise da Silva Mattos
  • Mônica Rocha

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57648

Resumo

Interferência-instalação-poema nômade, criada para ocupar transitoriamente espaços públicos de circulação de pessoas, montada e apresentada pelo coletivo de participantes do Projeto Laboratório de Sensibilidades e Devires - LSD - Extensão da Faculdade de Medicina da UFRJ/Departamentos de Fonoaudiologia e de Medicina em Atenção Primária à Saúde. A Poemética é apropriação livre inspirada nos penetráveis de Helio Oiticica. É ação política que se preocupa em gerar um espaço de libertação usando poesia como dispositivo de escape, falada em voz alta ou gritada dentro de um espaço vermelho protegido. O poema como grito de resistência e de vida diante da opressão que tenta calar. O poema como o “vômito do afogado”, como designa Deligny, o sinal que prenuncia seu retorno à vida. Com base nessas ideias, propomos a criação de um espaço que, ao mesmo tempo, acolha o participante e torne sua experiência uma possibilidade de deslocamento.

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Publicado

2020-12-08

Como Citar

MATTOS, Denise da Silva; ROCHA, Mônica. Poemética: corpo coletivo, narrativas polifônicas. Mnemosine, Rio de Janeiro, v. 16, n. 2, 2020. DOI: 10.12957/mnemosine.2020.57648. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/57648. Acesso em: 26 jul. 2025.

Edição

Seção

Parte Especial: Dossiê Políticas/poéticas do contágio: ensaios de viver entre muitxs