Fazer falar a loucura
Palavras-chave:
loucura, história, subjetividadeResumo
Este artigo pretende abordar alguns sentidos para a experiência da loucura que, em diferentes tempos históricos e em campo fértil e poroso, se embaralham e se confundem em um entrelaçamento com a vida e a cultura, produzindo subjetividades. A loucura como alteridade, diferença e estranhamento nos é tão longínqua e, ao mesmo tempo, tão próxima. Atravessada por ambigüidades, dicotomias e polissemias, ela nos perturba, marcando discursos e práticas que evidenciam a tensão entre lógicas que divergem e convergem entre si, e devem ser colocadas em análise. Para tal, busca-se aliança com autores como Foucault, Deleuze, Guattari, Pelbart, dentre outros que nos convocam a entendê-la enquanto instituição, como experiência complexa, disruptiva, múltipla, cuja processualidade, movimento incessante e potência instituinte podem ser capturados e estagnados, assumindo o caráter de “doença/sofrimento”. Tal captura não é um fim em si mesmo, engendrando outras possibilidades, inventividades e sentidos para a loucura diferir.Downloads
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Publicado
2009-12-09
Como Citar
SILVEIRA, Luana da. Fazer falar a loucura. Mnemosine, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, 2009. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41431. Acesso em: 22 maio. 2025.
Edição
Seção
Artigos
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