O mal estar da pós-humanidade

Autores

  • Eliana Kuster

Palavras-chave:

morte, humanidade, indiferença

Resumo

Atualmente, a morte não é mais motivo para sobressaltos. Espetáculo ao qual se arrisca assistir qualquer um que saia às ruas das grandes cidades, o contato com o corpo morto do outro foi se banalizando e deixando de abalar percepções e construir subjetividades. Resta uma dúvida: a morte não choca por ter se tornado banal e corriqueira, ou porque já não vemos esse ‘outro’ que cessa de existir como um semelhante? O que mudou, quando mudou, como mudou, para que o ‘sujeito hipermoderno’ tenha se tornado impermeável a essa descoberta? O que é essa ‘pós-humanidade’ que parece não reconhecer mais o outro como semelhante? Tentamos aqui estabelecer um panorama de como acontecem, nas cidades contemporâneas, as representações a respeito do sentido do humano, do valor conferido a esta humanidade e do impacto que acontece quando esta cessa de existir, seja através da morte, seja através da pura e simples indiferença.

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Publicado

2009-08-09

Como Citar

KUSTER, Eliana. O mal estar da pós-humanidade. Mnemosine, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, 2009. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41421. Acesso em: 7 jul. 2025.

Edição

Seção

Artigos