Interacción humanx-chatbot : estudio exploratorio sobre variedades lingüísticas, acomodación y desigualdad

Resumo

Este trabajo analiza cómo lidian los agentes conversacionales de inteligencia artificial con la diversidad lingüística existente en el ámbito hispanohablante y presenta algunos de los efectos de estas tecnologías en términos de (des)igualdad social. Para ello, realizamos un experimento en el cual interactuamos con dos chatbots, ChatGPT y Gemini, con el objetivo de observar si estos agentes conversacionales ajustan, modifican o acomodan su comportamiento verbal de acuerdo a la variedad de español propuesta por lxs usuarixs. Desde un enfoque sociolingüístico, analizamos las acciones de acomodación (y no acomodación) comunicativa de los chatbots en la interacción y las ideologías lingüísticas que subyacen a este comportamiento. A partir de los prompts diseñados, abordamos dos tipos de acomodación: una léxica y una atinente a rasgos formales. Esto nos permitió evaluar hasta qué punto los agentes conversacionales se acomodan a nuestra variedad de habla rioplatense y explorar las posibles causas de dichos comportamientos. Los resultados exponen que las dinámicas de acomodación varían en cada chatbot, aunque en el comportamiento interaccional de ambos hay ciertas limitaciones que dan cuenta de la reproducción de desigualdades preexistentes en nuestra sociedad. Específicamente, el análisis nos permitió identificar ciertos discursos homogeneizantes e ideologías monoglósicas que orientan las decisiones en materia lingüística de estos desarrollos tecnológicos que se proponen como “neutrales”. Finalmente, discutimos los efectos que acarrea la elección de una variedad lingüística para la IA en el mundo hispanohablante y observamos quiénes son los actores e instituciones que intervienen hoy en estas decisiones de política lingüística.

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INTERAÇÃO HUMANX-CHATBOT: ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE VARIEDADES LINGUÍSTICAS, ACOMODAÇÃO E DESIGUALDADE

Este artigo analisa como os agentes conversacionais de inteligência artificial lidam com a diversidade linguística presente no mundo hispanofalante e apresenta alguns dos efeitos dessas tecnologias em termos de (des) igualdade social. Para isso, realizamos um experimento a partir de interações com dois chatbots, ChatGPT e Gemini, com o objetivo de observar se esses agentes conversacionais ajustam, modificam ou acomodam seu comportamento verbal de acordo com a variedade de espanhol utilizada pelas usuárias. A partir de uma perspectiva sociolinguística, analisamos as ações de acomodação (e não acomodação) comunicativa dos chatbots durante a interação e as ideologias linguísticas que orientam esse comportamento. A partir dos prompts desenhados, abordamos dois tipos de acomodação: uma lexical e outra relacionada a características formais. Essa abordagem nos permitiu avaliar até que ponto esses agentes conversacionais se adaptam à nossa variedade de espanhol rioplatense, assim como explorar as possíveis causas desses comportamentos. Os resultados revelam que as dinâmicas de acomodação variam em cada chatbot, embora ambos apresentam certas limitações em seu comportamento interacional que refletem desigualdades preexistentes em nossa sociedade. Especificamente, a análise revelou discursos homogeneizantes e ideologias monoglóssicas que influenciam as decisões linguísticas desses desenvolvimentos tecnológicos frequentemente apresentados como “neutros”. Por fim, discutimos os efeitos da escolha de uma variedade linguística para a IA no mundo hispanofalante e analisamos o papel dos atores e instituições atualmente envolvidos nessas decisões de política linguística.