Maria dos Canos Serrados (2013), de Ricardo Adolfo, e a recriação pulp do real
DOI:
https://doi.org/10.12957/matraga.2021.58437Palavras-chave:
Literatura portuguesa, Realismo, Romance, Ricardo Adolfo.Resumo
O presente artigo analisa o romance Maria dos Canos Serrados (2013), de Ricardo Adolfo, buscando compreender de que forma o realismo se apresenta na ficção portuguesa do século XXI. Percebe-se um deslocamento do termo “realismo” no escopo da literatura portuguesa, entendido como retrato da realidade (no século XIX), questionamento engajado da realidade (com o neorrealismo, no século XX) e recurso em favor da narratividade do romance (século XXI). Caracterizada pelo ritmo dinâmico próprio da narrativa cinematográfica e valendo-se do espaço, da denominação (Cassirer) e de inverossimilhanças narrativas (Santo Agostinho e Todorov), a obra de Ricardo Adolfo apresenta as atuais mazelas da sociedade, num realismo social e numa estética pulp que se afastam das principais vertentes do romance português contemporâneo.
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