PREFIXAÇÃO: COMPOSIÇÃO OU DERIVAÇÃO? NOVOS ENFOQUES SOBRE UMA ANTIGA POLÊMICA
Palavras-chave:
Morfologia, Composição, Prefixação, Continuum.Resumo
Neste texto, repensamos uma antiga polêmica envolvendo a prefixação em português: se esse processo alinha-se à sufixação e, com isso, diferencia-se da composição, ou, na verdade, filiase à composição, distinguindo-se da sufixação. Ao longo do artigo, mostramos que a prefixação não constitui processo uniforme e, por isso mesmo, está longe de ser globalmente considerada composição ou derivação. Como Nunes (2009: 291), acreditamos que “a individualidade dos elementos prefixais nos obriga a considerar a prefixação como um processo heterogéneo e que é o comportamento diferenciado de cada elemento prefixal que permite a classificação da prefixação enquanto processo derivacional ou enquanto processo composicional de formação de palavras”. Essa imprecisão indicia que uma classificação com base em protótipos e por meio de continuum é mais vantajosa para a descrição das operações morfológicas do português.
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