Afirmando-se a vida, constrói-se o tempo: experiência, emoções e ativismo político contra a AIDS
DOI:
https://doi.org/10.12957/irei.2017.30396Resumo
Este artigo tem o objetivo de discutir a relação entre o ativismo biossocial e político de HIV/AIDSe a linguagem cultural das emoções. Minha proposta enfoca dois eixos específicos de análise:1) a formação de sujeitos soropositivos, isto é, a sua automodelação como pessoas “vivendocom HIV” e, em razão disso, 2) a sua inserção e formação como ativista no movimento biossocialde HIV/AIDS. Por um lado, a testagem anti-HIV é um evento central de um longo processo deautomodelação e construção identitária que evidencia a importância das emoções. Por outrolado, a participação de pessoas de diversos status sorológicos em atividades das ONGs, gruposde ajuda mútua, redes ativistas, possibilita entender a micropolítica das emoções, dos corpose das performances culturais que estão diretamente associadas à epidemia. Este artigo estábaseado em pesquisa que vem sido conduzida pelo autor.
Palavras-chave: AIDS. Emoções. Ativismo.
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