Os pontos de vista do morador de periferia: o outro lado da política urbana
DOI:
https://doi.org/10.12957/irei.2014.13463Resumo
Este artigo tem por assunto as representações de grupos sociais, cujas práticas são (in)visíveis e (des)conexas em relação a políticas de planejamento da cidade. Discorre a representação dos moradores que vivem na periferia, não somente em virtude da desigualdade de distribuição de recursos econômicos, embora, por isso, atendidos por políticas sociais de Estado. Busca-se apresentar as entrevistas com lideranças de moradores de três loteamentos na cidade de Pelotas (RS), pelas quais se observa que a produção de significados do mundo vivido reproduz práticas culturais dominantes em espaços compartilhados por indivíduos possuidores de diferentes repertórios e visões de mundo. Constata-se, entretanto, que a “variação intraindividual” de significações oferece o repertório vinculado à “pluralidade de oferta cultural”, como argumenta Lahire (2006. p. 54-55), e possibilita “resistir à legitimidade cultural dominante”.
Palavras-chave: Representação. Periferia. Disposição intraindividual.Downloads
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