A cultura como campo de inovações organizacionais

Autores

  • Lúcia Lippi Oliveira CPDOC / FGV-RJ.

DOI:

https://doi.org/10.12957/irei.2014.13461

Resumo

O artigo analisa a atuação dos governos militares no campo das políticas de cultura. A criação do Conselho Federal de Cultura (CFC) em 1966 foi uma das primeiras iniciativas. Nos anos 1970 um processo de modernização começa a se desenhar com o Programa de Ação Cultural (PAC), que vai dar origem à Fundação Nacional de Arte (Funarte). Tais experiências de gestão acontecem quando a cultura ainda fazia parte do Ministério da Educação. O Programa das Cidades Históricas (PCH), originalmente ligado à Seplan, e que atuou no campo do patrimônio sobretudo no Nordeste, merecerá destaque, já que inovou ao lançar mão de procedimentos de gestão inéditos na burocracia estatal. As transformações das práticas burocráticas e organizacionais – Institutos, Secretarias e Subsecretarias Fundações – marcam as experiências de modernização da cultura e apontam as batalhas travadas no campo das políticas de cultura implementadas nos tempos da ditadura e no primeiro governo eleito democraticamente.

Palavras-chave: Políticas de cultura. Governos militares. Modernização organizacional.

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Biografia do Autor

Lúcia Lippi Oliveira, CPDOC / FGV-RJ.

Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP); e pesquisadora e professora do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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Publicado

2014-10-28

Como Citar

OLIVEIRA, Lúcia Lippi. A cultura como campo de inovações organizacionais. Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, 2014. DOI: 10.12957/irei.2014.13461. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/intersecoes/article/view/13461. Acesso em: 1 jul. 2025.