A cultura como campo de inovações organizacionais
DOI:
https://doi.org/10.12957/irei.2014.13461Resumo
O artigo analisa a atuação dos governos militares no campo das políticas de cultura. A criação do Conselho Federal de Cultura (CFC) em 1966 foi uma das primeiras iniciativas. Nos anos 1970 um processo de modernização começa a se desenhar com o Programa de Ação Cultural (PAC), que vai dar origem à Fundação Nacional de Arte (Funarte). Tais experiências de gestão acontecem quando a cultura ainda fazia parte do Ministério da Educação. O Programa das Cidades Históricas (PCH), originalmente ligado à Seplan, e que atuou no campo do patrimônio sobretudo no Nordeste, merecerá destaque, já que inovou ao lançar mão de procedimentos de gestão inéditos na burocracia estatal. As transformações das práticas burocráticas e organizacionais – Institutos, Secretarias e Subsecretarias Fundações – marcam as experiências de modernização da cultura e apontam as batalhas travadas no campo das políticas de cultura implementadas nos tempos da ditadura e no primeiro governo eleito democraticamente.
Palavras-chave: Políticas de cultura. Governos militares. Modernização organizacional.Downloads
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