PARA UMA NOVA GENEALOGIA DA NÉGRITUDE

Autores

  • Myriam Moïse Université des Antilles Françaises

DOI:

https://doi.org/10.12957/transversos.2021.55187

Palavras-chave:

Négritude, Intelectuais negras, Estudos de gênero

Resumo

Esse artigo procura explorar, por meio da análise de publicações de Suzanne Roussi-Césaire e Paulette Nardal, como a ideologia da Négritude foi abraçada por homens e por mulheres por meio de seus ensaios, romances, poesias e obras de arte. As intelectuais, escritoras e artistas martinicanas não permaneceram em silêncio, elas articularam suas visões e forneceram importantes análises sobre as complexidades da construção da identidade africano-martinicana.

Biografia do Autor

Myriam Moïse, Université des Antilles Françaises

Bolsista Fullbright e Professora Associada de Inglês e Estudos de Gênero na Université des Antilles Françaises, na Martinica. Desde janeiro de 2019, é Secretária-Geral da Universities Caribbean, a organização de universidades e institutos de pesquisa caribenhos recentemente renomeada. Ela possui doutorado em Estudos Anglófonos na Université de Paris Sorbonne e PhD em Literaturas inglesas pela University of the West Indies. Seus campos de pesquisa incluem Estudos de Gênero, Estudos culturais e Análise do discurso, com um foco especial nas mulheres de descendência africano caribenha. Sua pesquisa foi financiada por diversas bolsas para pesquisador visitante: New York University (verão de 2009), Brown University (primavera de 2012), University College London (verão de 2018) e, mais recentemente, pela bolsa Fulbright, da Emory University (primavera de 2020). Seu mais novo artigo encontra-se na obra coletiva editada por Carole Boyce-Davies, Border Transgression and Reconfiguration of Caribbean Spaces, publicada pela Palgrave McMillan (EUA, 2020).

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Publicado

2021-04-30

Edição

n. 21 (2021): (21) Dossiê: O protagonismo da mulher negra na escrita da história das Áfricas e das "Améfricas Ladinas".

Seção

Experimentações

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