CONSTRUÇÃO DE TERRITORIALIDADES ANCESTRAIS POR MEIO DO SAMBA EM ANICETO DO IMPÉRIO
DOI:
https://doi.org/10.12957/transversos.2020.52490Palavras-chave:
Territorialidades, Reterritorialidades, Samba, Aniceto do Império.Resumo
Este artigo tem por objetivo analisar a construção de territorialidades ancestrais pelas referências africanas no filme Aniceto do Império, roteirizado, dirigido e produzido por Zózimo Bulbul. Para isso, dialogamos com os conceitos de territorialidades e reterritorialidades nos quais os sujeitos apropriam-se de espaços capazes de serem reelaborados pelas redes de afetos e assim ressignificando suas existências e vivências. Nessa análise, compreendemos essas reterritorializações na corporeidade do protagonista que nomeia o curta-metragem numa busca constante da ancestralidade por meio do samba-resistência, onde Aniceto relaciona religiosidade, trabalho e política para construir novos significados entre processos de liberdade e opressão.
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Filmes
ALMA no olho. Direção: Zózimo Bulbul. Rio de Janeiro – RJ, 1974. 12 min
ANICETO do Império: em dia de alforria? Direção: Zózimo Bulbul. Rio de Janeiro – RJ, 1981. 11 min
COMPASSO de espera. Direção: Antunes Filho. São Paulo – SP, 1969. 98 min
EL Justicero. Direção: Nelson Pereira dos Santos. São Paulo – SP, 1967. 80 min
GANGA zumba. Direção: Cacá Diegues. São Paulo – SP, 1963. 120 min
GRANDE sertão. Direção: Geraldo Santos Pereira e Renato Santos Pereira. Brasil, 1965. 92 min
PEDREIRA de São Diogo. Direção: Leon Hirszman. Rio de Janeiro – RJ, 1962. 18 min
TERRA em transe. Direção: Glauber Rocha. São Paulo - SP, 1965. 95 min
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