A vida provisória: um conto de três cidades no pós-golpe de 1964

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/transversos.2020.52484

Palavras-chave:

A vida provisória, cinema político brasileiro, ditadura militar, espaços urbanos.

Resumo

O presente artigo analisa o filme A vida provisória (1968), de Maurício Gomes Leite, inserido numa produção cinematográfica política do imediato pós-golpe de 1964. São considerados os pontos de contato e afastamento do filme com O desafio (1965), de Paulo César Saraceni, e Terra em transe (1967), de Glauber Rocha, exemplares mais conhecidos dessa produção. O foco do artigo recai especialmente na forma como A vida provisória utiliza os espaços de três grandes cidades brasileiras – Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília – na narrativa, construindo um olhar melancólico para o contexto em que foi realizado.

Biografia do Autor

Wallace Andrioli Guedes, Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutor e Mestre em História Social pela Universidade Federal Fluminense. Bolsista de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora.

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Publicado

2020-08-31