MEMORY, HISTORICAL CULTURE, AND HISTORY TEACHING IN THE CONTEMPORARY WORLD

Autores

  • Marcelo Abreu
  • Marcelo Rangel

DOI:

https://doi.org/10.12957/transversos.2020.50329

Palavras-chave:

Memory, historical culture, history teaching, historical justice, presence.

Resumo

We try to think the relationship between memory, historical cultures, and history teaching in the contemporary world. First, we discuss the analysis of the contemporary world developed by Jörn Rüsen, Christian Laville, François Hartog, and Hans Ulrich Gumbrecht. Therefore, we describe the historical horizon within which the history teaching - as a part of historical culture - is challenged to answer several historical demands, such as the tension democratization/ethnocentrism and the relationship sense/presence in production and orientation of historical statements.

Referências

ABREU, Marcelo; BIANCHI, Guilherme; PEREIRA, Mateus Henrique de Faria. Popularizações do passado e historicidades democráticas: escrita colaborativa, performance e práticas do espaço. Tempo e Argumento, Florianópolis, 10, 24, p. 279-315, abr./jun. 2018.

ARAUJO, Valdei Lopes de. A aula como desafio à experiência da história. In: GONÇALVES, Márcia de Almeida et al. (orgs.). Qual o valor da história hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012.

______. História da historiografia como analítica da historicidade. História da Historiografia, v. 12, p. 34-44, 2013.

ARAUJO, Valdei Lopes de; RANGEL, Marcelo de Mello. Introduction – Theory and History of Historiography: from the Linguistic Turn to the Ethical-Political Turn. History of Historiography, 17, p. 333-346, 2015.

BENJAMIN, Walter. Experiência e pobreza. In.: BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas. Magia e Técnica, Arte e Política. Ensaios sobre Literatura e História da Cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.

__________. O narrador. Considerações sobre a obra de Nicolai Leskov. In.: BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas. Magia e Técnica, Arte e Política. Ensaios sobre Literatura e História da Cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.

______. Sobre o conceito de história. In: LÖWY, Michel. Aviso de incêndio: uma leitura das teses “Sobre o conceito de Historia”. São Paulo: Boitempo, 2005.

BEVERNAGE, Berber. History, Memory and State-Sponsored Violence: Time and Justice. Routledge, 2012.

BERGER, Stefan; LORENZ Chris. Nationalizing the Past. Historians as Nation Builders in Modern Europe. London: Palgrave Macmillan, 2010.

CIAMPI, Helenice. O currículo bandeirante: a Proposta Curricular de História no estado de São Paulo, 2008. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 29, n. 58, p. 361-382, 2009.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é um conceito? In.: DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.

DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx. O Estado da dívida, o trabalho do luto e a nova Internacional. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.

______. Força de Lei. O “Fundamento místico da autoridade”. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.

DOMANSKA, Ewa. “El viraje performativo en la humanistica actual”, In.: Criterios, La Habana, n. 37, pp. 125-142, 2011.

__________. The Material Presence of the Past. History and Theory, v. 45, p. 337-348, 2006.

__________. Sincerity and the Discourse of the Past. Paper presented at the International Conference on the History and Theory of Historical Studies: Historical Studies: Disciplines and Discourses. CEU, Budapest, October 21-24, 2004.

FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da história ensinada. Campinas: Papirus, 2010.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

______. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

______. Pedagogia da esperança – um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários para a prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.

______. Política e educação. São Paulo: Cortez, 1995.

GUMBRECHT, Hans Ulrich. Atmosfera, ambiência, “Stimmung”: sobre um potencial oculto na literatura. Rio de Janeiro: Constraponto/PUC-RJ, 2014.

______. Depois de “Depois de aprender com a história”, o que fazer com o passado agora? In: NICOLAZZI, Fernando; MOLLO, Helena Miranda; ARAUJO, Valdei Lopes de (orgs.). Aprender com a história? O passado e o futuro de uma questão. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011.

______. Em 1926: vivendo no limite do tempo. Rio de Janeiro/São Paulo: Editora Record, 1999.

______. Modernização dos Sentidos. São Paulo: Editora 34, 1998.

______. Produção de presença: o que o sentido não pode transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2010.

HARTOG, François. Regimes de historicidade; presentismo e experiência do tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2008.

__________. Serenidade. Lisboa, Instituto Piaget, S.d.

HUYSSEN, Andreas. En busca del futuro perdido: cultura y memoria en tiempos de globalización. Mexico, DF: Fondo de Cultura Economica, 2007.

KLEINBERG, Ethan. Presence in absentia. In.: GHOSH, Ranjan; KLEINBERG, Ethan (Eds.). Presence. Philosophy, History, and Cultural Theory for the Twenty-First Century. Ithaca; London: Cornell University Press, 2013.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuições à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2006.

LAVILLE, Christian. A guerra das narrativas: debates e ilusões em torno do ensino de história. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 19, p. 125-138, 1999.

LORENZ, Chris. Towards a theoretical framework for comparing historiographies: some preliminary considerations. In.: SEIXAS, Peter (Ed.). Theorizing historical consciousness. Toronto: University of Toronto Press, 2004, p. 25-48.

LORENZ, Chris; BEVERNAGE, Berber (Eds.). Breaking up Time. Negotiating the Borders between Present, Past and Future. Göttingen:Vandenhoeck & Ruprecht, 2013.

NIETZSCHE, Friedrich. Segunda consideração intempestiva: da utilidade e desvantagem da história para a vida. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.

PEREIRA, Júnia Sales. Reconhecendo ou construindo uma polaridade étnico-identitária? Desafios do ensino de história no imediato contexto pós-lei 10.639. Revista Estudos Históricos, v. 21, n. 41, 2008.

RANCIÈRE, Jacques. Os nomes da história. São Paulo: EDUC/Pontes, 1994.

RANGEL, Marcelo de Mello. A história e o impossível. Benjamin e Derrida. Rio de Janeiro: Editora Ape’Ku, 2020.

______. Da ternura com o passado: história e pensamento histórico na filosofia contemporânea. Rio de Janeiro: Via Verita, 2019.

______. Melancolia e história em Walter Benjamin. Ensaios Filosóficos, XIV, p. 126-137, 2016.

______. Sobre a utilidade e desvantagem da ciência histórica, segundo Nietzsche e Gumbrecht. In.: Revista Dimensões, vol. 24, p. 208-241, 2010.

______. Rehistoricization of History, Melancholy and Hatred. Cadernos Walter Benjamin, 22, p. 69-86, 2019a.

______. The urgency of the ethical: the ethical-political turn in the theory of history and in the history of historiography. Ponta de Lança, 13, p. 27-43, 2019b.

RODRIGUES, Thamara de Oliveira. Theory of history and history of historiography: Openings for unconventional histories. History of Historiography, 12, p. 96-123, 2019.

RÜSEN, Jörn. Como dar sentido ao passado: questões relevantes de meta-história. In.: História da Historiografia, número 2, março, p. 163-209, 2009.

______. História viva; teoria da história III: formas e funções do conhecimento histórico, Brasília, Editora da Universidade de Brasília, 2010b.

______. Razão histórica; teoria da história I: fundamentos da ciência histórica, Brasília, Editora da Universidade de Brasília, 2010a.

Downloads

Publicado

2020-04-30