VISÃO HOLÍSTICA DOS MUSEUS E ARQUIVOS EM ANGOLA: uma abordagem histórica.

Autores

  • Santos Garcia Simão Instituto Superior de Ciências da Comunicação de Angola (ISUCIC)

DOI:

https://doi.org/10.12957/transversos.2019.42048

Palavras-chave:

Visão holística dos Museus e Arquivos, Abordagem histórica dos Museus e Arquivos, Museu de Angola, Arquivo Nacional de Angola.

Resumo

O presente estudo é fruto da investigação levada a cabo, no âmbito do trabalho de mestrado em 2015 e da continuidade do projecto doutoral. A abordagem foi feita de forma holística, ou seja, estudar o fenómeno na generalidade. Desenvolver um estudo nos domínios da museologia e arquivística em Angola torna-se “quase impossível”, devido à fraca bibliografia existente no país sobre o assunto. O estudo tem como tema: “Visão holística dos museus e arquivos de Angola: uma abordagem histórica”. A tentativa da criação de um Museu em Angola, em paralelo aos arquivos, surge na década de 1936 com a criação do Museu do Dundo e do Museu de Angola, a 8 de Setembro de 1938. Foi neste último que estavam armazenados todo fundo documental, que constituía o Arquivo Histórico Colonial.

 

Biografia do Autor

Santos Garcia Simão, Instituto Superior de Ciências da Comunicação de Angola (ISUCIC)

Mestre em Ciências da Documentação e Informação (variante Arquivística) e Doutorando em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Professor Auxiliar no Instituto Superior de Ciências da Comunicação.  Director Geral Adjunto P/Área Académica e Vida Estudantil do ISUCIC-Angola.

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FONTE ORAL

Alexandra Aparício- Directora Geral do Arquivo Nacional de Angola.

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Publicado

2019-04-24