SUBJETIVIDADES TRAVESTIS NO RIO DE JANEIRO, INÍCIO DA DÉCADA DE 1960. ALOMA DIVINA.
DOI:
https://doi.org/10.12957/transversos.2018.39328Palavras-chave:
Travestilidade, Subjetividade, Escritas de si, Rio de Janeiro.Resumo
Neste artigo focalizo narrativas autobiográficas e escritas de si de uma travesti da “primeira geração”, Aloma Divina, que viveu no Rio de Janeiro no início da década de 1960. Identifico e exploro o abandono de históricos modos de subjetivação, a renúncia de subjetividades já cristalizadas social e culturalmente, utilizadas para hierarquizar e nomear aqueles/as que fugiam da norma heterossexual e cisgênera. O exercício subjetivo focalizado para análise possibilitou a emergência histórica de novas subjetividades, como a de travesti, marcadas por múltiplos e históricos eixos de diferenciação, como o gênero, a sexualidade, a diversidade corporal e a raça.
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