O governo das juventudes, o imperceptível e o estranho aos controles: as ocupações secundaristas no Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.12957/transversos.2018.33655Resumo
DOI: 10.12957/transversos.2018.33655
Este artigo tem por objetivo pensar as ocupações estudantis que ocorreram nas escolas estaduais do Rio de Janeiro em 2016 e trazer as condições de possibilidade que permitiram o seu surgimento e o que elas interrogam e detonam acerca do nosso presente. Para tanto, percorreu-se as análises históricas dos movimentos de ocupação escolar no Brasil e em outros países, além das manifestações ocorridas no país em 2013. Seguindo estas linhas, a partir do avanço e dos efeitos da sociedade de controle, é percebida a formação de uma subjetividade policial em que cada cidadão é levado a ser o delator e juiz de todo aquele que atrapalha o seu intento de fazer parte, de ser um vencedor na vida. No entanto, nos diz Deleuze, é ao nível de cada recusa que se faz com a decisão de não negociar com o poder, que se pode analisar as capturas e as resistência enunciadas pelos movimentos de ocupação.
Palavras-Chave: Ocupações secundaristas; Governo das condutas; Subjetividade Policial
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