Problematizando a experiência clínicopolítica da equipe clínico-grupal tortura nunca mais
Resumo
DOI: 10.12957/transversos.2018.33653
Este texto é um efeito de encontros experimentados ao longo de 23 anos de existência da Equipe Clínico-Grupal Tortura Nunca Mais. Destacamos aqui algumas linhas ético-estético-políticas que atravessaram a experiência compartilhada pelas autoras. Elegemos duas questões-analisadoras que, a nosso ver, expressam o percurso da construção do trabalho de assistência médica-psicológica-fisioterápica a pessoas atingidas, direta ou indiretamente, pela violência do Estado: a inseparabilidade entre clínica e política e o risco de naturalização da figura da vítima. Nestas problematizações escolhemos um caminho, buscando intercessores, para pensarmos os dispositivos clínicopolíticos em funcionamento ao longo do percurso. Dentre muitos, destacamos Michel Foucault, Gilles Deleuze e Felix Guattari como autores que, em muito, nos ajudam a pensar o tempo presente. Nossa aposta segue na afirmação dos movimentos desejantes que ousam inventar continuamente a Vida e um Viver Singular e Autônomo.
Palavras Chaves: processo de subjetivação; movimentos desejantes; vitimização; clínicapolítica
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