Aos simbolistas, as margens: experiências estéticas e subjetividades políticas marginalizadas

Autores

  • Mariana Albuquerque Gomes Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/transversos.2017.27621

Resumo

DOI: 10.12957/transversos.2017.27621

Este trabalho tem por objetivo apresentar os resultados parciais da pesquisa desenvolvida no mestrado acerca das experiências estéticas simbolistas que tomaram corpo no final do século XIX, no Brasil. Ao recobrar o lugar marginal ao qual os artistas simbolistas foram postos, busca-se compreender a marginalidade literária desse grupo, em um primeiro momento, por um viés sociológico que analisa o processo de marginalização a partir da figura do outsider. Em seguida, prossegue-se nesta questão por uma perspectiva teórica estético-política, que dimensiona o potencial disruptivo das revistas literárias simbolistas e permite entrever o caráter político intrínseco a suas manifestações estéticas, possibilitando pensar a marginalidade como a produção de um lugar de voz de subjetividades políticas não autorizado por um comum partilhado.

Biografia do Autor

Mariana Albuquerque Gomes, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Doutoranda em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2017). Mestre em História Política (2016) e graduada em História (2013) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atua na área, com desenvolvimento de pesquisa sobre Modernidade, experiências estéticas simbolistas e modernistas e revistas literárias no fim do século XIX e início do século XX.

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Publicado

2017-04-18