E quando o desejo de viver recusa a vida como dever? Resistências e adolescências em um hospital público localizado no Rio de Janeiro

Autores

  • Kássia de Oliveira Martins Siqueira Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/transversos.2016.22084

Resumo

DOI: 10.12957/transversos.2016.22084

Este artigo tem como objetivo colocar em análise uma experiência profissional vivenciada em um hospital público localizado no município do Rio de Janeiro, problematizando as relações de poder que atravessam o cotidiano hospitalar, principalmente no que se refere à possibilidade de resistência das pessoas atendidas. Em um contexto de rotinas rígidas e práticas profissionais repetitivas, quase sempre afirmadas como necessárias e obrigatórias no cotidiano da área da saúde, entendo ser fundamental pensar a relação entre o que se define como saúde e como ética e a relação dessas definições com a moralização e judicialização da vida das pessoas atendidas. Desse modo, busca-se pensar, a partir do atendimento a um adolescente, como foi produzido o hospital enquanto lugar da cura e da “saúde” definida como oposto de doença, principalmente a partir das análises de Michel Foucault.

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Publicado

2016-03-31

Edição

Seção

EXPIRADO - Artigo para dossiê