Monetaristas x papelistas: modelos econômicos importados e inaplicáveis ao Brasil da transição republicana
DOI:
https://doi.org/10.12957/transversos.2016.22083Resumo
DOI: 10.12957/transversos.2016.22083
O presente artigo traz à discussão a insistência histórica brasileira em reproduzir modelos econômico-monetários importados, que foram construídos para uma realidade diferente e que não levaram em conta, ao longo de sua construção, as devidas especificidades econômicas, sociais e históricas, demonstrando sua clara inaplicabilidade na economia brasileira. Infelizmente, observa-se que esse padrão de comportamento não se encontra em absoluto abandonado, embora sejam observados relevantes avanços ao longo dos séculos XX e XXI com o intuito de respeitar e conhecer as especificidades do país.
Foi escolhido como recorte temporal o período da transição republicana, onde se digladiavam, apaixonadamente, defensores de um Brasil metalista (seguindo uma linha ortodoxa) contra os que queriam um Brasil papelista (seguindo uma linha heterodoxa). Observam-se na gestão pública subperíodos de predominância de uma ortodoxia econômica e outros de primazia heterodoxa. Em ambos os casos, os resultados econômicos não foram os esperados e o artigo identifica alguns dos elementos desprezados pelas duas correntes que deveriam ter sido considerados, pois descolam os resultados previstos pelas teorias dos efeitos reais sobre a economia brasileira.
Ao final desse artigo, demonstra-se que os modelos adotados eram inadequados e que o país deve cada vez mais estudar e conhecer sua própria realidade para buscar um caminho de desenvolvimento que explore suas fortalezas e mitigue suas fraquezas.Downloads
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