Griôs do Senegal: memória, linguagem e poder no ofício dos mestres da palavra (1960-1980)

Autores

  • Angélica Ferrarez de Almeida Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/transversos.2016.22067

Resumo

DOI: 10.12957/transversos.2016.22067

O objetivo deste projeto é explorar a relação entre História e Literatura tendo como ponto de partida o trabalho dos contadores de história, conhecidos na África Ocidental francófona, mas especificamente no Senegal, como griôs. Através da dimensão da palavra e do arquivo enquanto instrumentos de poder, vamos refletir a função destes mestres da palavra, circunscrito a um espaço semântico que tem na oralidade sua base e sua maneira de estar no mundo. Pensando na produção deste espaço como uma forma de literatura expandida, a grafia da memória oral engendrando novas possibilidades de identidades nas fronteiras, visto que estamos tratando do Senegal entre 1960 e 1980, pós Independência, período de tramas e tessituras do estado nação senegalês.

Downloads

Publicado

2016-03-31