TEMPO DE REI: CARNAVAL CARIOCA, MONARQUIA E PLEBISCITO DE 1993
DOI:
https://doi.org/10.12957/tecap.2009.12158Palavras-chave:
CULTURA POPULAR, ESCOLA DE SAMBA, CARNAVAL CARIOCA, MONARQUIA, ABOLIÇÃO, REPÚBLICA, SÍMBOLOS MONÁRQUICOS.Resumo
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/tecap.2009.12158
Tradicional figura da Estação Primeira de Mangueira, Dona Zica defendeu publicamente a volta da monarquia no plebiscito que, em abril de 1993, definiu a forma e o sistema de governo. Esse fato permite recuar no tempo para empreender a análise das relações entre a monarquia brasileira e as classes populares, bem como destas com o processo de implantação da república no Brasil. A monarquia tinha forte apelo nas camadas baixas da população; e uma das maneiras de isso se expressar era nas festas populares, em que toda uma simbologia monárquica, presente em folguedos de origem portuguesa e africana, era ritualizada. A crise do regime monárquico não diminuiu seu prestígio perante a população, de tal forma que a Abolição da Escravatura deu à Princesa Isabel o epíteto de “Redentora”. A Proclamação da República não alterou as estruturas sociais do Brasil, não incorporou os excluídos à cidadania política. É dentro desse contexto, que se deve analisar a permanência de símbolos monárquicos no imaginário da população, assim como a tentativa de convertê-los em instrumentos de mobilização política.
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