O JEITO CARIOCA DE SER, UM PATRIMÔNIO CULTURAL INTANGÍVEL?: ARQUEOLOGIA DOS SENTIDOS DE UMA CIDADE
DOI:
https://doi.org/10.12957/tecap.2012.10266Palavras-chave:
JEITO CARIOCA, PATRIMÔNIO IMATERIAL, RIO DE JANEIRO, MEMÓRIA COLETIVA.Resumo
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/tecap.2012.10266
O artigo prioriza quatro ilustres escritores que publicaram crônicas na Gazeta de Notícias e apresentaram uma visão da realidade social, ou melhor, uma representação de práticas intelectuais da vida carioca. O que podemos reconhecer nessas crônicas é um olhar crítico e irônico sobre o modo de ser e agir do povo carioca da Primeira República aos anos 30 do século XX. O texto dá prosseguimento à pesquisa teórica que examinou subjetividade particular, singularizada numa população, numa cultura e numa mentalidade imersas na malandragem, no erótico e no lazer, origem da construção de um imaginário “jeito carioca de ser”. Considerando esse jeito um bem cultural, de acordo com o decreto 3.550, nos constituímos como patrimônio cultural brasileiro de natureza imaterial. Segundo os cronistas a cidade do Rio de Janeiro é depositária fiel desse jeito carioca de ser, fruto de criações imaginárias, portanto imateriais, cuja existência está profundamente enraizada em toda vida material e imaterial de hoje e de tempos passados.
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