CABELOS COMO EXTENSÕES: RELAÇÕES PROTÉTICAS, MATERIALIDADE E AGÊNCIA NA ESTÉTICA FUNK CARIOCA
Resumo
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/tecap.2012.10265
Ao focalizar a estética corporal produzida para facilitar o entrar e sair de diferentes espaços sociais do Rio de Janeiro, argumenta-se que a “a vida social dos objetos” só pode ser considerada se a qualidade de agência for conciliada com a possibilidade que os objetos materiais encerram de ter seu sentido manipulado. É a partir dessa dupla possibilidade que poderemos então falar em uma rede causal formada por humanos e não humanos, ambos causadores de eventos sem, contudo, perder seus estatutos ontológicos diferenciais. Defenderemos, à luz do perspectivismo ameríndio e a partir de uma discussão sobre a mimésis, que os sujeitos são empoderados pelos objetos e que a aparência mais do que a interioridade é central para as interações sociais, como se dão no ambiente urbano brasileiro.
Palavras-chave
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