POR UMA GEOGRAFIA DO TRABALHO! (REFLEXÕES PRELIMINARES)

Autores

  • Antonio Thomaz Júnior

Resumo

Ontologicamente prisioneiro da sociedade, o trabalho, em todas as suas dimensões, é a base do auto-desenvolvimento da vida material e espiritual. A Geografia do Trabalho se põe em cena, para responder as perguntas em relação à realidade. Dessa forma, se não existe diferença em relação ao objeto, é para a ação do sujeito que as atenções se voltam. Isto é, em sua expressão geográfica o trabalho pode ser entendido tanto em nível da relação metabólica homem-meio, quanto na dimensão da regulação sociedade-espaço, nas suas diferentes manifestações (assalariado, autônomo, informal, domiciliar, terceirizado, etc.). Isso implica, pois, necessariamente, na discussão das localizações, que, não se limitam ao imediato, ao  visível. As categorias de base da Geografia (paisagem, território e espaço) farão as mediações necessárias, atendendo os desafios postos pelo sujeito, que no esforço contínuo de teorização para a concreção de uma Geografia do Trabalho.

 

Palavras-chave: trabalho; Geografia; espaço; luta de classe; emancipação social.

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Publicado

2010-06-25

Como Citar

Júnior, A. T. (2010). POR UMA GEOGRAFIA DO TRABALHO! (REFLEXÕES PRELIMINARES). Revista Tamoios, 1(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/tamoios/article/view/585

Edição

Seção

Artigos