POLÍTICA PÚBLICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRABALHADORES DA PESCA ARTESANAL: DILEMAS ESTRUTURAIS EM CONTEXTOS CONJUNTURAIS DO COVID-19

Autores

  • Catia Antonia da Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro. https://orcid.org/0000-0002-2304-0131
  • Karla da Silva Sampaio UERJ/FFP
  • Carolina Lourival Buch UERJ/FFP
  • Rodrigo Correa Euzêbio UERJ/FFP
  • Pedro Benício Almeida Pinto UERJ/FFP

DOI:

https://doi.org/10.12957/tamoios.2020.50764

Palavras-chave:

política pública, pescadores artesanais, direito previdenciário, conjuntura, Coronavírus, COVID-19

Resumo

A Lei Nº 13.982/2020, referente ao auxílio emergencial aos trabalhadores em condição de vulnerabilidade social foi sancionada pelo presidente da República em 02 de abril de 2020 como forma de manutenção das medidas de distanciamento social. Por três meses a lei garante auxílio financeiro durante período de enfrentamento da pandemia decorrente do Coronavírus (Sars-CoV-2). A Articulação dos Pescadores e Pescadoras do Sul e Sudeste do Brasil lançou um manifesto que alerta sobre os limites do acesso dos trabalhadores da pesca artesanal e pequenos agricultores ao auxílio, apesar de suas condições de pobreza e vulnerabilidade em tempos de isolamento social. Questão de grande importância porque remete ao debate de como as políticas públicas se realizam no território. Existe um distanciamento entre a proposta de lei e a efetivação do acesso dos direitos. Assim, o artigo objetiva realizar uma reflexão sobre os limites e possibilidades de acesso aos direitos trabalhistas e aos direitos previdenciários pelos produtores rurais e extrativistas no Brasil. Busca analisar a conjuntura social e política engendrada pela crise do COVID-19 refletindo sobre a estrutura da Previdência Social no Brasil, com foco nas peculiaridades do segurado especial, que acaba por contribuir nas dificuldades de acesso aos direitos sociais e na proteção assistencial dos pescadores e pescadoras em tempos de pandemia.

Biografia do Autor

Catia Antonia da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

A Lei Nº 13.982/2020, referente ao auxílio emergencial aos trabalhadores em condição de vulnerabilidade social foi sancionada pelo presidente da República em 02 de abril de 2020 como forma de manutenção das medidas de distanciamento social. Por três meses a lei garante auxílio financeiro durante período de enfrentamento da pandemia decorrente do Coronavírus (Sars-CoV-2). A Articulação dos Pescadores e Pescadoras do Sul e Sudeste do Brasil lançou um manifesto que alerta sobre os limites do acesso dos trabalhadores da pesca artesanal e pequenos agricultores ao auxílio, apesar de suas condições de pobreza e vulnerabilidade em tempos de isolamento social. Questão de grande importância porque remete ao debate de como as políticas públicas se realizam no território. Existe um distanciamento entre a proposta de lei e a efetivação do acesso dos direitos. Assim, o artigo objetiva realizar uma reflexão sobre os limites e possibilidades de acesso aos direitos trabalhistas e aos direitos previdenciários pelos produtores rurais e extrativistas no Brasil. Busca analisar a conjuntura social e política engendrada pela crise do COVID-19 refletindo sobre a estrutura da Previdência Social no Brasil, com foco nas peculiaridades do segurado especial, que acaba por contribuir nas dificuldades de acesso aos direitos sociais e na proteção assistencial dos pescadores e pescadoras em tempos de pandemia.

Karla da Silva Sampaio, UERJ/FFP

Bolsista PIBIC-CNPq -  pesquisadora NUTEMC

Carolina Lourival Buch, UERJ/FFP

Graduada em Geografia e pesquisadora NUTEMC

Rodrigo Correa Euzêbio, UERJ/FFP

Mestre em Geografia -PPGG/FFP/UERJ e pesquisador NUTEMC/FFP/UERJ

Pedro Benício Almeida Pinto, UERJ/FFP

Doutorando em História Social (PPGHS) e pesquisador NUTEMC/FFP/UERJ

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Publicado

2020-05-07

Como Citar

Silva, C. A. da, Sampaio, K. da S., Buch, C. L., Euzêbio, R. C., & Pinto, P. B. A. (2020). POLÍTICA PÚBLICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRABALHADORES DA PESCA ARTESANAL: DILEMAS ESTRUTURAIS EM CONTEXTOS CONJUNTURAIS DO COVID-19. Revista Tamoios, 16(1). https://doi.org/10.12957/tamoios.2020.50764