A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE SOCIEDADES RESILIENTES

Autores

  • André Luiz da Silva Filho Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Marina Aires Universidade Federal Fluminense
  • Wilson Messias dos Santos Junior Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/tamoios.2020.48606

Resumo

Desastres de origens naturais são causados por fenômenos da natureza que atuam independentemente da ação humana e, atingem áreas ou regiões habitadas pelo homem, causando-lhe danos. O atual modelo de desenvolvimento da sociedade, que ao longo dos últimos séculos, baseia-se em um planejamento urbano desordenado, que acarreta em um processo de degradação ambiental, resultando em uma sociedade susceptível a eventos naturais extremos. A redução dos riscos para eventos extremos ainda não se encontra presente como parte do cotidiano da população, em especial a brasileira, desse modo surge a importância da mudança desse panorama através da educação. O artigo dedica-se ao estudo da educação resiliente no ensino básico como uma importante medida para a prevenção das consequências de desastres naturais. Utiliza-se como materiais e métodos pesquisa bibliográfica em entidades internacionais como Organização das Nações Unidas (ONU) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), estudo sobre a base curricular do Estado do Rio de Janeiro e a atuação de órgãos públicos como a Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN).

Biografia do Autor

André Luiz da Silva Filho, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestrando em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Licenciado em Geografia pela UERJ. Atuou como Bolsista de Iniciação Científica (PIBIC) - CNPq pelo Laboratório de Geoprocessamento (LAGEPRO), atualmente denominado Laboratório de Modelagem Geográfica (LABMODEL) do Instituto de Geografia (Departamento de Geografia Física) vinculado a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, atuando com o uso de Geotecnologias na análise de vulnerabilidades ambientais em Unidades de Conservação. Possui como foco áreas de pesquisa em Geografia Física nas temáticas em Climatologia e Geoprocessamento.

Marina Aires, Universidade Federal Fluminense

Bacharel em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2013), Mestre em Meteorologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016) e Aluna de Doutorado e bolsista da CAPES do Programa de Pós Graduação em Geografia pela Universidade Federal Fluminense. Faz parte do Núcleo de Estudos Território/Ambiente e Saúde Urbana (NETASU), filiado à Universidade Federal Fluminense e do Grupo de Pesquisa em Meio Ambiente, Riscos e Sociedade (GP-MARiSo), filiado à Universidade Veiga de Almeida. Tem experiência na área de Geografia Física com ênfase em Climatologia, Meteorologia, Desastres Ambientais e Modelagem Numérica aplicada à Poluição Atmosférica e Modelagem Hidrodinâmica. Atualmente, é mediadora presencial das disciplinas de Climatologia Geográfica, Biogeografia, Geografia Urbana e Espaço, Sociedade e Natureza no Consórcio CEDERJ. Faz parte do Programa de Voluntários da Subsecretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil do município do Rio de Janeiro. Faz parte do Centro de Pesquisas em Desastres (CEPED) da Subsecretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil do município do Rio de Janeiro.

Wilson Messias dos Santos Junior, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Wilson Messias dos Santos Junior é Graduado em Geografia (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e Mestre em Engenharia da Computação com ênfase em Geomática e Doutor em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Trabalhou durante três anos no Instituto Estadual do Ambiente (INEA-RJ) atuando na área de Geotecnologias com ênfase ao monitoramento ambiental. Em 2013 trabalhou na Secretaria de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (SEDRAP-RJ), onde atuou projetos ligados ao desenvolvimento das Regiões de Governo do Estado do Rio de Janeiro aliando o conhecimento geográfico com as geotecnologias vigentes. Como consultor, trabalhou na elaboração do Plano de Manejo do Parque Municipal Montanhas de Teresópolis. No magistério estadual leciona no Programa de educação para Jovens e Adultos (NEJA), como professor de Geografia desde 2009. No meio acadêmico, lecionou como professor visitante da Universidade Castelo Branco (UCB) nos cursos de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental e Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde. No segundo semestre de 2013 até a primeira metade de 2014, trabalhou como Geógrafo no Serviço de Regularização Fundiária (SERF) do INEA-RJ. Atualmente é bolsista Qualitec do Programa Inovuerj, atuando no Laboratório de Geoprocessamento (LAGEPRO) do Instituto de Geografia da UERJ e Articulador Acadêmico de Geografia no Polo CEDERJ Campo Grande.

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Publicado

2020-12-24

Como Citar

da Silva Filho, A. L., Aires, M., & dos Santos Junior, W. M. (2020). A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE SOCIEDADES RESILIENTES. Revista Tamoios, 16(3). https://doi.org/10.12957/tamoios.2020.48606

Edição

Seção

Artigos