ESCOLAS QUE SÃO ASAS: UMA ANÁLISE SARTREANA DA ESCOLA DO CAMPO

Autores

  • Débora Jurado Ramos Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Jeani Paschoal Delgado Moura Universidade Estadual de Londrina - UEL

DOI:

https://doi.org/10.12957/tamoios.2018.33880

Resumo

Partindo do existencialismo e da liberdade proferida por Sartre, procuramos entender a essência da escola do campo e quais as situações que a tornaram objeto de luta. Observamos a história da educação brasileira, entendendo as diversas essências atribuídas às escolas e a legalização da educação do campo como conquista dos trabalhadores. Acrescemos os indivíduos que atuam nestas instituições, seres classificados por Sartre como “Para si”, que gozam da liberdade de escolha. O argumento é que a escola, sendo um objeto “em si”, que, portanto, não se escolhe, não consegue construir com uma educação que busque a liberdade do ser. Guiados por situações sociais de falsa elevação de status pela profissão, os professores estão direcionando a escola do campo para fora do objetivo de sua essência. A solução encontra-se na revolta e liberdade. Revolta posta a partir da conscientização da situação dos indivíduos. Liberdade em escolher lutar, unindo alunos e professores. O ser “Para si” se livra de amarras e escolhe dar asas a uma educação libertária e revolucionária.

Palavras-chave: Escola do Campo; Liberdade; Essência; Revolta.

Biografia do Autor

Débora Jurado Ramos, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Mestranda em Geografia Pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), atua nas áreas de Ensino de Geografia e Educação do Campo. Bolsista CAPES com projeto intitulado "O Papel da escola do campo frente a atual realidade da questão agrária brasileira". Licenciada pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Campus Ourinhos, foi bolsista da Pró-reitoria de Extensão Universitária (PROEX) entre os anos de 2011-2012, com projeto na área de Geomorfologia e análise da paisagem. Atualmente leciona no Colégio Estadual "Vani Ruiz Viessi" localizado na cidade de Londrina.

Jeani Paschoal Delgado Moura, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Formada no Curso de Geografia, Licenciatura Plena (1993) e Bacharelado (1994) e no Curso de Especialização em Ensino de Geografia (1996) pela Universidade Estadual de Londrina. Possui Mestrado (2001) e Doutorado em Geografia (2010) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Presidente Prudente/SP. Pós-doutorado na Faculdade de Ciências Aplicadas/Unicamp, Campus de Limeira, SP. Foi membro da Comissão Assessora da área de Geografia do ENADE/ INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA, nomeada pela PORTARIA Nº 155, DE 21 DE JUNHO DE 2011, em exercício nos anos de 2011 a 2013. Participou do Grupo de Estudos em Práticas em Ensino (GEPE/PROGRAD/UEL - Resolução CEPE/CA n. 093/2011) e foi Coordenadora de Área do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência/PIBID de Geografia, nos anos de 2012 a 2016. Atualmente é professora do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), membro do Núcleo Estruturante Docente (NDE) deste Curso, Representante de Área do Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná/PDE e Tutora do Programa de Educação Tutorial/PET de Geografia, da UEL. Desenvolve pesquisas com ênfase em: 1) Epistemologia da Geografia; 2) Geografia humanista e fenomenologia; 3) Geografia dos riscos e educação; 4) Arte, geopoética e educação humanista; 5) Ensino de Geografia e Formação de Professores; 6) Educação Ambiental.

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Publicado

2018-12-12

Como Citar

Ramos, D. J., & Moura, J. P. D. (2018). ESCOLAS QUE SÃO ASAS: UMA ANÁLISE SARTREANA DA ESCOLA DO CAMPO. Revista Tamoios, 14(2). https://doi.org/10.12957/tamoios.2018.33880

Edição

Seção

Artigos