CULTURA, EDUCAÇÃO E GEOGRAFIA: INTERFACES ENTRE O ENSINO DE GEOGRAFIA E O USO DOS DITOS POPULARES NA SALA DE AULA

Autores

  • Beatriz Magalhães Santos Universidade Estadual Paulista " Julio de Mesquita Filho" Câmpus Rio Claro
  • José Vitor Rossi Souza Universidade Estadual Paulista " Julio de Mesquita Filho" Câmpus Rio Claro

DOI:

https://doi.org/10.12957/tamoios.2018.33674

Resumo

O presente artigo se propõe a discutir a intersecção entre temas relacionados à cultura, educação e Geografia, pensando os ditos populares como dispositivos didáticos a serem utilizados nas aulas de Geografia. A cultura, a qual abarca múltiplos conhecimentos, inclusive a sabedoria popular, possui inúmeras definições, constituindo-se através da relação entre homem e natureza. Ao adquirir esse repertório cultural, os seres humanos se utilizam das formas de comunicação, como a oralidade, para transmiti-lo, o que inclui os ditos populares como meio de aquisição de saberes necessários à sobrevivência e também como instrumento de resistência frente ao mundo globalizado. Nesse contexto, ao pensar as formas e as razões do fazer educativo, encontram-se diversos espaços em que a educação pode se efetivar, mas levando em consideração a centralidade da instituição escolar como responsável por esse processo, constata-se a exclusão da sabedoria popular do conjunto de conhecimentos que são transmitidos através das disciplinas que compõe o currículo escolar. Por isso defendemos o uso do saber popular em sala de aula, principalmente nas aulas de Geografia, pensando o ensino de forma plural, interdisciplinar e multilinguístico, porém sem advogar em favor da supremacia de um tipo de conhecimento em detrimento de outros.

Biografia do Autor

Beatriz Magalhães Santos, Universidade Estadual Paulista " Julio de Mesquita Filho" Câmpus Rio Claro

Licenciada (2017) e granduanda (bacharel) em Geografia na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Câmpus de Rio Claro. Foi bolsista no Programa de Educação Tutorial (PET) e bolsista de monitoria no DEPLAN - Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento. Sendo atualmente membro do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa sobre Patrimônio, Memória e Território (LAPAT) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) Câmpus Rio Claro, participa do grupo de pesquisa do CNPq "Patrimônio, Memória e Território" .Atualmente realiza pesquisas na área da Geografia Cultural com ênfase em cultura afro-brasileira e territórios étnicos, memória-patrimônio cultural e políticas públicas.

José Vitor Rossi Souza, Universidade Estadual Paulista " Julio de Mesquita Filho" Câmpus Rio Claro

Graduando em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho(UNESP-RC), atua como bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (PIBIC), no qual desenvolve pesquisa junto ao Laboratório do Apoio ao Ensino de Geografia (LAEGE). Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Humana e Ensino de Geografia. Também foi bolsista e voluntário do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID).

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Publicado

2018-07-22

Como Citar

Santos, B. M., & Souza, J. V. R. (2018). CULTURA, EDUCAÇÃO E GEOGRAFIA: INTERFACES ENTRE O ENSINO DE GEOGRAFIA E O USO DOS DITOS POPULARES NA SALA DE AULA. Revista Tamoios, 14(1). https://doi.org/10.12957/tamoios.2018.33674

Edição

Seção

Artigos