A Estética da Ilusão de Górgias de Leontinos

Autores

  • Maria Helena Lisboa da Cunha Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/UERJ

Palavras-chave:

retórica, dialética, palavra, estética, ilusão

Resumo

Para o homem grego dos séculos V/IV a. C., delineiam-se duas vertentes, dois caminhos, duas possibilidades de expressão, no combate dialético da ágora ou das academias de ginástica: o discurso retórico sofístico e a retórica filosófica. De um lado, os sofistas (de sophos, sophói, sábios), do outro, Platão, que domina uma retórica, como ele mesmo afirma no diálogo Fedro, capaz de persuadir os próprios deuses. A partir desses pressupostos, a Estética da Ilusão de Górgias se institui como estratégia de resistência da palavra, “máquina de guerra”, na acepção deleuziana: “poderoso soberano que, com um corpo pequeníssimo e completamente invisível, leva a cabo obras sumamente divinas” (Górgias, Elogio de Helena).

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Publicado

2014-03-28

Como Citar

Lisboa da Cunha, M. H. (2014). A Estética da Ilusão de Górgias de Leontinos. (SYN)THESIS, 6(1), 39–46. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/synthesis/article/view/9910

Edição

Seção

Artigos